Destaques • atualizado em 11/09/2017 às 21:58

TJGO vai construir prédio para estacionamento

Prédio para estacionamento será construído ao lado do Fórum da Avenida Assis Chateaubriand
Prédio para estacionamento será construído ao lado do Fórum da Avenida Assis Chateaubriand

Será realizada no dia 5 de outubro, às 14h30, a licitação, na modalidade concorrência, do tipo menor preço, sob o regime de empreitada por preço global, para a contratação de empresa especializada para a execução da obra de construção do Estacionamento Vertical do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). O edital foi publicado no dia 4 de setembro, no Diário da Justiça Eletrônico, Edição nº 2342 Suplemento – Seção I.

Os interessados poderão obter a íntegra do edital no site do TJGO, no endereço eletrônico e junto à Secretaria da Comissão Permanente de Licitação, na Rua 19, quadra A8, lote 06, Anexo I do TJGO, 3º andar, Setor Oeste, das 8horas às 18 horas. Informações pelos telefones (062) 3236-2433 e 3236-2435.

Regularização e história

O estacionamento será construído na área externa do TJGO e visa ampliar o número de vagas existentes, com mais de 750 espaços para carros, motos e bicicletas. Serão erguidos cinco pavimentos, com área aproximada de 20 mil metros quadrados. A conclusão do projeto foi possível após uma força-tarefa da gestão atual, sob presidência do desembargador Gilberto Marques Filho, para a regularização do terreno junto à Prefeitura de Goiânia, por meio de um processo administrativo municipal instaurado em 2013.

O estacionamento vertical será construído na porção do terreno entre a Avenida Assis Chateaubriand e a Rua Olinto Manso Pereira, com térreo, mezanino e cinco andares. Haverá, no total, vagas para 677 carros, 56 motos e 32 bicicletas. A medida deve minimizar a carência de vagas na região e, em consequência, proporcionar mais segurança e conforto aos servidores e magistrados e impactar positivamente o trânsito nas redondezas.

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Construído em 1986, o TJGO foi edificado em um terreno doado pelo Estado de Goiás, na gestão do governador Leonino Di Ramos Caiado. Contudo, não havia registro de ter sido expedido o Habite-se, escritura pública que regulariza a posse, formalizada pelo Poder Municipal. Para conseguir esse documento, foi feito um trabalho intenso de pesquisas nos cartórios extrajudiciais da capital. O processo de regularização teve início na gestão do desembargador Ney Teles de Paula, no biênio 2013/2015.

Após seis meses de consulta aos acervos das serventias, foi encontrado o documento que oficializava a doação do terreno ao Poder Judiciário. A partir daí, abriu-se um processo administrativo municipal. A Procuradoria Geral do Município analisou o pedido e constatou que, apesar da ausência do Habite-se, o prédio foi edificado antes de leis que regiam construção e regularização.

Desenvolvida na década de 1970, a condicionante imposta pela Prefeitura na época foi que a obra não obstruísse área ou logradouro público – ressalvas seguidas. Com base em jurisprudência, o Poder Municipal deu parecer para extinguir multa ao TJGO, pela falta do Habite-se, e, dessa forma, foi possível dar continuidade ao planejamento de construção da estrutura externa (Com informações da assessoria de imprensa do TJGO)


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