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Sou contra o distritão

Célio Rezende, marketeiro (Foto Arquivo Pessoal)

Célio Rezende, marketeiro (Foto Arquivo Pessoal)

Por, Célio Rezende, marketeiro (Publicado originalmente no perfil do autor no Facebook)


Dei uma “aprofundadinha” no projeto de reforma eleitoral e cheguei a seguinte conclusão: SOU CONTRA O “DISTRITÃO.

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1 – Só vai ser eleito “tubarão”;

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2 – Sem o estímulo da participação dos pequenos candidatos a democracia perde;

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3 – A eleição de um parlamentar hj é resultante da cooperação de vários candidatos menores que, indiretamente, cotizam o custo/ esforço do deputado eleito;

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4 – Sem esta “cotização” a eleição para ser um campeonato de pontos corridos, tipo Atlético Goianiense disputando o título brasileiro com Corinthias, Santos, Palmeiras, Flamengo, Fluminens e outros grandes;

5 – Se cada “tubarão” bancar sozinho sua eleição, isso não irá baratear a campanha;

6 – Os deputados mais votados em todos estados são os populistas e celebridades, que não mais contribuirão com o crescimento do partido “puxando” outros com qualidade política(em alguns casos);

7 -Deputados de qualidade tipo Pedro Wilson/Aldo Arantes jamais serão eleitos por distritos;

8 – Só vai ser eleito quem já tiver capilaridade eleitoral, “curral”(tipo igreja de crente) ou muito dinheiro;

9 – Vai impedir a renovação dos nossos parlamentares;

10 – Há formas mais eficazes de diminuir o número de partidos sem desestimular a participação cada vez maior de novos candidatos. A nossa democracia é jovem e precisa estimular as pessoas de bem concorrer as eleições. Isso é um processo didático.

Esta é a minha modesta opinião.


Célio Rezende é marketeiro, especialista em campanhas e estratégias eleitorais. 

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Altair Tavares: