O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, afirmou nesta segunda-feira (3), que portadores de comorbidades devem apresentar laudos médicos para receber a imunização contra a Covid-19. Em entrevista coletiva ao lado do governador Ronaldo Caiado, durante a chegada de 228.550 doses de vacina a Goiás, Ismael orientou para que a população do grupo prioritário, que será atendido na próxima etapa da vacinação, busque atualização de documentos que comprovem a veracidade de que a pessoa é portadora da comorbidade.
“O protocolo é nesse sentido, é um laudo médico que a pessoa vai nos apresentar. Obviamente que tem que ter muito cuidado em relação à veracidade desse laudo, porque da mesma forma que nós vamos observar, o Ministério Público também está conosco nisso, em relação à checagem dessa veracidade. Então nós pedimos a compreensão, eu sei que todo mundo tá ansioso em relação à vacinação. Mas que sejam laudos técnicos fidedignos, atualizados, para que nós possamos avançar nesse grupo das comorbidades”, disse.
O secretário alegou ter se reunido também com representantes para orientar a antecipação dos laudos aos seus pacientes do grupo contemplado. “Nós tivemos algumas reuniões na nossa área técnica com algumas associações que estão mais ligadas a essas doenças, por exemplo a Associação de Cardiologia, de Endocrinologia, para que antecipem os laudos médicos. Antecipem e atualizem os laudos médicos para os seus pacientes”, ponderou.
O próximo grupo prioritário a ser vacinado é, de acordo com Ismael Alexandrino, pessoas com problemas cardíacos, de hipertensão grave, diabete, síndrome de down, com insuficiência renal crônica e imunodeficiências. “São aquelas pessoas que, no ponto de vista de doenças que elas têm, elas são mais vulneráveis”, explicou.
“Nós estamos falando pessoas que são cardiopatas ou insuficiência cardíaca ou hipertensão arterial grave, não é simplesmente ter hipertensão arterial, diabetes, a insuficiência renal crônica, o paciente que é dialítico ele terá a oportunidade de vacinar agora, de 18 a 59 anos de idade, síndrome de down, também. Pessoas com imunodeficiência, algum tipo de tratamento que diminua a imunidade, seja ele pela imunodeficiência adquirida, seja ele tratamento oncológico. Então esse grupo está muito bem descrito lá e nós seremos fiéis ao cumprimento dele”, destacou.