Apesar das críticas, os outros países já teriam dado o “OK” para a indicação
A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) já quase assumindo a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como Banco dos Brics, mesmo após críticas. O bloco, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, já teria o ‘OK’ dos países sobre a indicação, que foi do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que, inclusive, viajará a Pequim, na China, na segunda quinzena de março, levando Dilma na comitiva.
De acordo com a forma como funciona a oficialização da troca de presidentes, isso vai acontecer quando e se o diplomata Marcos Troyjo, atual presidente do banco e indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), renunciar ao cargo. Basta esperar para ver. A expectativa é de que Troyjo vá para o governo de Tarcísio Freitas, em São Paulo.
Sobre o Banco do Brics, ele tem o objetivo de mobilizar recursos para investir em projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em mercados emergentes. As áreas de operação da entidade envolvem Energia Limpa e Eficiência Energética, Infraestrutura de transporte, Água e saneamento, Proteção do meio ambiente, Infraestrutura social e Infraestrutura digital.
Vale lembrar que Dilma já foi ministra de Minas e Energia durante o governo Lula entre 2003 e 2005. Neste período, e convidada pelo físico e engenheiro nuclear Luiz Pinguelli Rosa, ela defendeu uma nova política industrial para o governo, fazendo com que as compras de plataformas pela Petrobras tivessem um conteúdo nacional mínimo.
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No Banco do Brics, caso seja oficializada como presidente, Dilma poderá receber um salário, segundo jornal O Globo, de pelo menos R$ 290 mil por mês. O montante, pago em dólares, é de US$ 55,5 mil por mês, que é o total de salário e benefícios que cada um dos seis chefes da entidade recebem. A ex-presidente também precisará morar em Xangai, na China, onde está sediado o banco.