A Companhia de Bebidas das Américas refutou informação e disse se tratar de acusação “veiculada de forma oportunista e irresponsável“
A notícia sobre o rombo na Ambev (Companhia de Bebidas das Américas) começou a viralizar como um dos assuntos mais comentados na internet, mas, rapidamente a cervejaria desmentiu a informação. A empresa, que tem o trio de acionistas Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles em comum com a Americanas, afirmou que a acusação é falsa e foi veiculada de forma “oportunista e irresponsável”.
Os fatos tinham sido noticiados nesta quarta-feira (1), por meio de uma denúncia, que dizia sobre um suposto rombo de R$ 30 bilhões em manobras tributárias. O valor foi apontado em um estudo da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) e revelado na coluna Radar Econômico, de Victor Irajá, na revista Veja.
Em resposta, por meio de matéria divulgada pelo portal Infomoney, as alegações foram feitas pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) formada por algumas cervejarias concorrentes da Ambev. A publicação de denúncia informava que o estudo acusaria a Ambev de inflacionar o preço de substâncias necessárias para produzir refrigerantes e que eram passíveis de isenção e geração de créditos fiscais na Zona Franca de Manaus, o que levaria ao acúmulo irregular de mais créditos tributários do que teria direito.
Na manhã desta sexta-feira (3), a própria Ambev divulgou, em suas redes sociais, um esclarecimento alegando que as informações sobre o rombo são falsas. “Em uma notícia publicada em 01/02/2023, a Ambev foi acusada indevidamente por uma associação formada por algumas cervejarias concorrentes de ter um suposto ‘rombo’ em suas demonstrações financeiras. A acusação é falsa e acreditamos que foi promovida de forma oportunista e irresponsável”, diz parte da nota. Confira na íntegra:
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A alegação da Ambev pode ser verdadeira, já que, na corrida por investimentos, anunciar um suposto rombo faria com que as ações da cervejaria caíssem e, consequentemente, as da concorrente citada, aumentassem. Se isso for o caso, trata-se de ação por má fé e pode envolver, até mesmo a Justiça. Apesar disso, é preciso esperar para que novos fatos sejam apurados e expostos.
