Professores e servidores da educação de Goiás efetivos, comissionados ou temporários, terão em suas folhas de pagamento do mês de novembro uma ajuda de custo cujo valor será proporcional aos meses trabalhados e à carga horária de cada servidor. O benefício a ser creditado na conta dos servidores será de R$ 1.637,50 (para 20 horas), R$ 2.456,25 (para 30 horas) e R$ 3.275,00 (para 40 horas).
De acordo com o governo de Goiás, serão destinados cerca de R$ 120 milhões para garantir o pagamento. A expectativa é de que a ajuda de custo alcance pelo menos 39 mil servidores da rede pública estadual de ensino.
O governador Ronaldo Caiado disse, que esta é uma forma de valorizar e reconhecer o trabalho dos professores e servidores administrativos lotados na Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
“Hoje nossos professores têm seu trabalho reconhecido. Nós transformamos a educação porque ela é a única ferramenta capaz de mudar o futuro”, afirma.
O objetivo é incentivar professores e servidores administrativos a investirem na aquisição de equipamentos da área de tecnologia. “Estamos fazendo da Educação uma verdade, para que ela atinja os melhores níveis e possa combater as desigualdades regionais, dando cidadania às pessoas”, completa o governador Ronaldo Caiado.
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Pacote de benefícios
Além dessa ajuda de custo, o Governo de Goiás também concedeu reajuste salarial de 4,52% para professores P1, P2, do quadro transitório e com contratos temporários, e de 7,20% para professores P3, P4 e servidores administrativos, efetivos ou com contratos.
O aumento salarial começará a ser pago já na folha do mês de outubro. Também neste mês, professores e servidores ativos da Seduc passarão a ter R$ 500 acrescidos em seus vencimentos, como Auxílio Aprimoramento Continuado.
A sO benefício tem como finalidade estimular a qualificação profissional e por isso pode ser utilizado para cobrir despesas com formação educacional e profissional ou para a aquisição de livros e participação em cursos.
“Muita gente fala que gosta de professor, que os valoriza. Mas quando chega a hora de fazer algo na prática, fazem suas contas e nem sempre isso vira uma atitude em benefício de nossa categoria”, afirma Fátima Gaviolli, secretária da Educação.
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