Destaques • atualizado em 21/09/2021 às 22:04

Prefeitura de Trindade decreta crise hídrica e racionamento do consumo de água no município

(Foto: Divulgação)
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O prefeito de Trindade, Marden Júnior assinou, nesta terça-feira (21), o decreto declarando estado de emergência hídrica no município. Ainda de acordo com o decreto, a medida prevê racionamento de água no município, principalmente por usuários que fazem o uso da água para irrigação de plantios, por no mínimo um mês, podendo se estender até três meses.

No total, são nove grandes usuários que captam água diretamente da Bacia do Arrozal, formada por um conjunto de nascentes que abastecem Trindade com água potável, e ligada à Bacia do Rio dos Bois. Os grandes consumidores somente poderão usar água para irrigar os plantios (hortaliças, plantação de grama, e outros), entre meia noite e 9 horas da manhã, durante um mês.

Durante este período, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e Saneamento de Goiás (Saneago) irão monitorar a região da microbacia e será utilizado um drone para verificar se não vai haver bombeamento a partir das 9h, horário que cresce o consumo de água, segundo o secretário de Meio Ambiente, Roberto Badur.

As medidas foram divulgadas em reunião entre a Semma, Saneago e os grandes consumidores. As medidas adotadas pela Prefeitura de Trindade são preventivas para evitar que a situação se agrave e toda a população sofra com o racionamento em dias alternados e horas.

Roberto Badur fez um apelo aos grandes consumidores e à população em geral: “Buscamos a colaboração de todos para evitar que falte água para consumo humano, porque essa é a situação hoje”. 

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O supervisor de Hidrologia e a Gerente de Proteção de Mananciais da Saneago, Paulo Almeida e Rafaela Wolf, estiveram presentes na reunião e testemunharam que a situação é crítica e emergencial.  

O decreto municipal deu à Semma autorização para solicitar que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável suspenda a outorga de captação ou até o racionamento durante a situação de emergência hídrica.  O decreto também estipula multa para caso de descumprimento, que varia entre 50 unidades fiscais monetárias de Trindade (UFMTs) até 5 mil UFMTs, ou conforme o valor da UFMT de terça 21 de setembro, que é de R$ 3,66, multas variando entre R$ 183,00 até R$ 18.300 mil.

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