Destaques • atualizado em 26/10/2021 às 13:26

Operação do MPGO cumpre mandados de prisão na Comurg, nesta terça-feira (26)

TSE cria iniciativa para atrair o voto jovem (Foto: Reprodução)
TSE cria iniciativa para atrair o voto jovem (Foto: Reprodução)

Na manhã desta terça-feira (26), o Ministério Público de Goiás (MPGO) ocupou a sede da Companhia de Urbanização do Município de Goiânia (Comurg) para cumprir sete mandados de prisão e 36 de busca e apreensão, pela Operação Fator R, que investiga fraude em licitação que supostamente foi cometida por empresários na companhia.

De acordo com a investigação, o grupo de empresários recebeu, em dez anos, aproximadamente e em valores não corrigidos, R$ 71.675.380,53 em contratos firmados com licitações que foram feitas em 148 municípios goianos, 49 municípios do Mato Grosso, 1 do Tocantins e 1 da Bahia.

Ainda de acordo com o MPGO, o grupo de empresários criaram outras empresas com o objetivo de blindar o patrimônio e ocultar a verdadeira propriedade das pessoas jurídicas. No esquema, empresas eram sócias de empresas, formando um grande grupo econômico familiar. Inclusive, em várias situações, as pessoas jurídicas possuíam endereço cadastrado semelhante, com o mesmo núcleo familiar nos quadros sociais.

Além de fraudar as licitações, os investigados são suspeitos de praticarem falsidades ideológicas, peculato, corrupção, lavagem de capitais, dentre outros crimes.

Em nota, prefeitura de Goiânia informou que está a disposição pra colaborar com as investigações do MPGO sobre a Comurg. Leia na íntegra:

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A Prefeitura de Goiânia informa que está à disposição para colaborar com as investigações que culminaram na operação realizada na manhã desta terça-feira, dia 26, pelo Gaeco do Ministério Público de Goiás.

Ressalta que as informações iniciais apontam para suposto esquema ilícito, que teria acontecido em gestões anteriores. Há suspeitas de Ilegalidades praticadas por grupo econômico-familiar em vários estados. Informa que não existe investigação contra servidores públicos ou por crime de improbidade administrativa. Apenas foram coletados documentos para subsidiar a investigação contra um grupo empresarial.

O Executivo municipal se mantém à disposição da justiça para quaisquer esclarecimentos e fará acompanhamento do caso para a adoção de todas medidas cabíveis, caso sejam identificadas.

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