O deputado federal por Goiás João Campos (Republicanos), um dos nomes cogitados à disputa por uma vaga no Senado, em 2022, disse que a despeito da ruptura entre parte do MDB com o prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos), ainda assim é possível dialogar com os emedebistas num apoio à sua candidatura.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira (16), o parlamentar descartou inflexibilidades pro diálogo e afirmou que existem aberturas para conversas com todos os partidos de Goiás.
“Não temos dificuldade de dialogar com nenhuma força política do Estado de Goiás. Quer seja com o governador, quer seja com o MDB, com qualquer partido ou força política. O Republicanos não têm nenhuma dificuldade [para dialogar]”, destacou.
O deputado ainda explicou que alguns membros do MDB resolveram deixar o governo de Rogério Cruz, em Goiânia, mas ressaltou também que todos os vereadores da Câmara Municipal de Goiânia, assim como outras lideranças do partido, uniram-se à gestão de Cruz, desta forma afirmando que tudo pode ser resolvido com o diálogo, sem cercear as iniciativas de ninguém.
“Aconteceu esse desencontro e parte do MDB deixou a administração, mas o MDB do Legislativo continua dando todo o apoio ao Rogério Cruz. São seis vereadores que continuam na base do Rogério Cruz, dando apoio a todas as matérias de interesse da cidade. Por outro lado tem pessoas do MDB que continuam na gestão do Rogério Cruz. Um exemplo é o dr. Durval, secretário de Saúde que é um quadro excepcional. O sentimento nosso, do Republicanos, é que o MDB tivesse continuado. Já que ganhamos as eleições juntos, vamos governar juntos. Mas chegou um momento que o Daniel Vilela, entendeu que convidar os companheiros para deixar a administração, a gente respeita, não há censura em relação a isso”, concluiu o deputado.
Leia Também
Em 2022 haverá apenas uma vaga para o Senado Federal. João Campos desponta como um dos principais nomes até agora à frente nessa corrida. O político terá, provavelmente, apoio do Paço na capital e tem importante articulação entre parte dos evangélicos no estado.
Leia mais sobre: João Campos / Senado Federal / Destaques / Política