A CPMI já tem o número mínimo necessário de integrantes para ser instalada
A indicação do deputado federal André Janones na CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro não ocorreu. O prazo para que os partidos e blocos fizessem suas indicações para a comissão encerrou nesta ultima terça-feira (16), mas a ausência do parlamentar do Avante de Minas Gerais para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro já foi confirmada.
A indicação do deputado mineiro foi foco de uma série de ida e vindas que contaram até mesmo com o intermédio da deputada Gleisi Hoffman (PT-PR), presidente do Partido dos trabalhadores e forte liderança petista após o deputado ser “esquecido” pelo Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Mesmo com a defesa da deputada petista, parece que nem Padilha, nem a sua equipe retornaram qualquer pedido de contato feito pelo parlamentar mineiro.
A CPMI do 8 de Janeiro, por sua vez, que será formada por deputados e senadores, agora, já tem o número mínimo necessário de integrantes para ser instalada. O total de 36 indicados, considerando titulares e suplentes, foi alcançado por volta das 16h desta quarta-feira (17), com os nomes dos blocos de que fazem parte MDB e União Brasil, na Câmara dos Deputados.
Com o cenário, os dois blocos do Senado que não indicaram ainda, dos quais fazem parte também MDB e União Brasil, serão obrigados a indicar, uma vez que o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem a obrigação de instalá-la. Cumprir o requisito do número mínimo de indicações, de 17 titulares, é um compromisso do chefe do Legislativo federal.