O governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) recebeu, na última quinta-feira (16), equipes técnicas do Ministério da Infraestrutura (Minfra) e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para nova reunião sobre o Anel Viário da Região Metropolitana de Goiânia. Foram apresentaram quatro traçados alternativos ao desenho original, existente desde 1996.
Em maio, foi feito um estudo por parte da Goinfra para com sugestão mais elaborada e de um traçado mais amplo que combine com a situação atual. Com base nas informações coletadas, os técnicos federais promoveram novos estudos e retornaram para apresentar, sob o ponto de vista do Ministério da Infraestrutura, as soluções possíveis e mais adequadas para a Região Metropolitana.
“Desta vez, o Ministério da Infraestrutura e o BNDES apresentaram detalhamento sobre custo, modelagem, formas de execução e de como equacionar essas obras dentro de um pacote de concessões que o Governo Federal vai preparar”, destacou o presidente da Goinfra, Pedro Sales.
Pedro Sales também destacou que o governo de Goiás é um dos principais envolvidos nessa repaginada do Anel Viário. Ainda de acordo com Pedro, parlamentares goianos como Flávia Morais e Delegado Waldir, deverá também levar o assunto aos outros congressistas, prefeitos, Associação Goiana dos Municípios (AGM) e todos os demais envolvidos na solução do problema.
Os traçados alternativos elaborados pelo Governo Federal foram apresentados pelo gerente do BNDES, Leonardo Leão. A obra do Anel Viário foi dividida em três quadrantes (sul, norte e leste) e, na elaboração das propostas, evitou-se as áreas de proteção ambiental, mananciais e áreas edificadas e foi considerada a hipótese de utilização de algumas vias existentes.
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A deputada federal Flávia Morais, que esteve presente na reunião, destacou que todas as etapas reflete na qualidade de vida d milhares de pessoas. “Nós temos a questão do Anel Viário como prioridade e participamos da discussão para que tenhamos um projeto construído por todos”, enfatizou.
Para o deputado federal Delegado Waldir, o debate também é político, pois envolve vários parlamentares e gestores em uma demanda que se arrasta desde 1996 e que acontece simultaneamente a embates de grande importância, como a Ferrovia Norte Sul. “Não queremos mais uma vez criar um sonho. Queremos soluções”, cobrou.
Nos próximos meses, novas reuniões devem ocorrer em Goiânia e em Brasília, para a construção de uma saída consensual. O objetivo é que, em dezembro, seja possível submeter o novo traçado à sociedade de forma mais ampla, por meio de audiência pública.
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