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Goiás registra 16 tentativas de invasões de terra nos primeiros três meses de 2023

Apenas nos três primeiros meses de 2023 já foram registradas 16 tentativas de invasões ou ocupações de terras no estado de Goiás, de acordo com o secretário de Segurança Pública, Renato Brum em entrevista ao Diário de Goiás, parceiro do site Altair Tavares. Ele destaca que após negociação, todas chegaram a um desfecho pacífico sem a necessidade de efetuar prisões tampouco uso da força.

Brum destaca que há uma força-tarefa vigilante entre as Polícia Civil, Militar e Federal para evitar qualquer ocupação por parte de movimentos, e quando isso acontece, o grupo está preparado para intervir de maneira a evitar que a invasão atinja grandes proporções. A comunicação é rápida e ação também.

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“Rapidamente somos comunicados e por meio da Polícia Militar e Civil agimos de forma rápida para coibir isso que está acontecendo em todo o país”, destaca. Até o momento, as ações foram feitas sem que precisasse usar a força. “A gente negocia. Nós não temos intenção em utilizar a força. Graças a Deus, todas as reintegrações mesmo aquelas por ordem judicial aconteceram pela negociação e de forma pacífica”, relata.

No entanto, destaca que se for preciso, tanto a Polícia Militar como a Polícia Civil estão abertas para instaurar os devidos inquéritos e fazer o flagrante para que a responsabilidade seja apurada. “A Polícia Civil está atenta e instaurando inquéritos até para ver de onde está vindo essa motivação. Se houver necessidade, vamos fazer o flagrante ou instaurar o devido inquérito policial para apurar a responsabilidade”, destaca.

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Até o momento, os casos mais emblemáticos foram registrados em Alto Paraíso e mais recentemente, em Hidrolândia. “Em Alto Paraíso, a última em Hidrolândia. É uma terra que foi retomada pela Justiça, passada a União é cedida ao município. O movimento entrou lá, já estava sob vigilância, fomos acionados pela Prefeitura. Entramos na devida negociação, acionamos a tropa especializada e no último momento chegamos a negociação e saíram de forma pacífica”, pontua.

O perfil dos grupos que realizam as ocupações já tem trajetória conhecida. “É o pessoal conhecido do movimento agrário, do MST, são pessoas que persistem, antes de comunicar o Incra, de passar pelo rito processual e jurídico querem invadir as terras. Aqui em Goiás não vamos aceitar isso. Nós estamos numa força tarefa entre o estado e as forças federais para evitar que isso se torne um efeito cascata. Estamos com esse planejamento e atentos aos 246 municípios de Goiás”, destaca.

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Domingos Ketelbey: