O PSL e o DEM vão realizar a fusão dos partidos, e a primeira reunião, com este anúncio, será na próxima terça-feira (21). O novo partido ainda não tem nome, mas já nasce gigante como a maior bancada do Congresso Nacional. Em entrevista, o cientista político Guilherme Carvalho avalia os impactos dessa fusão em Goiás. Em sua opinião, essa fusão de partidos ”não acrescenta na estrutura que o governador de Goiás Ronaldo Caiado já tem”.
”O PSL a nível regional, a importância é um pouco menor, porque o PSL não é um partido com grande estrutura no estado de Goiás. Claro, tem deputado federal inclusive reeleito, como delegado Waldir. Uma figura que veio com uma presença muito grande no estado, mas também não é um ator com capilaridade pra dizer que vai acrescentar muito na estrutura que o governador Caiado já tem”, explica o cientista.
Ainda segundo Guilherme, inevitavelmente, toda e qualquer diferença entre eles teria de ser mitigado ou então muito provavelmente o delgado Waldir teria que deixar o partido. ” Isso para a realidade local, faz pouca diferença, eu acho que vai ser algo que vai acrescentar muito mais na lógica da dinâmica nacional. Eu acredito que se isso acontecer, os integrantes do PSL aqui em Goiás, devem ocupar um papel muito mais secundário dentro da estrutura que já existe por parte do DEM”, destaca o cientista político.
O cientista explica que estes grupos vão se integrar, mas que a integração politica deles vão demorar um pouco mais. ”É um processo mais demorado porque precisa compartilhar agendas, muitas pessoas saem do partido por essa fusão pela a lógica a nível local, regional. Então assim, é um processo que vai promover algumas mudanças mais substantivas a nível nacional e mais tímidas a nível regional”, finaliza Guilherme.
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