Destaques • atualizado em 27/10/2021 às 14:26

Funerária que esperou três dias para enterrar pastor em Goiatuba, pode ser punida pela Vigilância Sanitária

Dia 15 de outubro, dia do professor. (Foto: Divulgação)
Dia 15 de outubro, dia do professor. (Foto: Divulgação)

A funerária que aguardou o prazo de três dias para preparar o corpo do pastor Huber Carlos Rodrigues, que prometeu ressuscitar após sua morte, em Goiatuba, pode ser punida pela Vigilância Sanitária do município. O órgão explica que a funerária não respeitou o prazo máximo de 24 horas para realizar o procedimento de preparação de um corpo para sepultamento.

De acordocom a funerária, aguardou o prazo a pedido da viúva do pastor e também afirma que não recebeu nenhum valor e não cometeu nenhuma irregularidade no processo de enterro do pastor.

A Vigilância deve aguardar o prazo de 20 dias para a funerária apresentar sua defesa. Logo, o caso deve ser melhor avaliado junto à Secretaria Municipal de Saúde de Goiatuba (SMS).

A partir da análise, o caso pode ser arquivado, se os avaliadores entenderem que não houve irregularidade, ou o estabelecimento pode ser punido. A punição pode variar desde uma advertência até a aplicação de uma multa ou interdição do local.

Huber Carlos morreu no último dia 22 por complicações cardiorrespiratória. Ele estava internado em um hospital de Itumbiara, que fica a 55km de Goiatuba.

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O prazo de 3 dias para seu enterro, se deu por conta de o pastor ter assinado um documento em 2008 onde ele dizia que  teve divinas revelações do Espirito Santo e que passaria por um “mistério de Deus”, onde ressuscitaria às 23h30 – três dias após sua morte.

Na noite da última segunda-feira (25), uma multidão de fiéis foram para a porta da funerária a noite debaixo de chuva para acompanhar o desfecho. O pastor não ressuscitou e seu corpo foi levado para o cemitério da cidade e sepultado.

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