Médico explica formas de prevenir ao máximo a doença nessa região do corpo
O câncer de intestino, também chamado de colorretal ou do cólon e reto, inclui os tumores que surgem desde o intestino grosso (cólon), no reto (final do intestino) e no ânus e os casos tem aumenta no Brasil e acende alerta. Por isso, neste sábado (4), Dia Mundial de Combate ao Câncer, o médico nutrólogo e intesivista, José Israel Sanches Robles, explica mais sobre a doença.
De acordo com José Israel, os sinais e sintomas mais comuns são “presença de sangue nas fezes, dor e cólica abdominal frequente com mais de 30 dias de duração, alteração no ritmo intestinal como diarreia ou constipação, emagrecimento rápido e não intencional, além de anemia, cansaço e fraqueza”.
Ainda de acordo com o médico, este tipo de câncer é “muito comum” e “muito tem a ver com o estilo de vida e alimentação”. “A notícia boa sobre este tipo de câncer é que ele demora muito crescer, por isso que o diagnósitco precoce ajuda muito na remoção e remissão da doença, do tumor. Um dos exames mais comuns pra descobrir é o de sangue oculto nas fezes, por isso fazer um checkup anual para saber se esta tudo bem”, explica, completando que pessoas acima de 50 anos ou que tem histórico de câncer na família precisam ficar ainda mais atentos.
“Além de uma alimentação adequada, principalmente incluindo fibras, deve conter uso de probióticos, que ajuda muito. O intestino é um segundo cérebro e não serve apenas para produzir fezes, ele é um órgão de proteção, então desequilíbrios causados por antibióticos, por exemplo, podem ser um risco a longo prazo. Por isso probióticos são importantes e atuam como parte de prevenção ou parte de tratamento de quem já tem a doença”, reforça o nutrólogo.
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Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que o Brasil deve registrar 44 mil novos casos da doença por ano no próximo triênio, entre 2023 e 2025, com 70% concentrados nas regiões Sudeste e Sul. Desses casos, 23.660 devem ser diagnosticados entre mulheres e 21.970 entre homens. De acordo com os dados mais recentes do Atlas da Mortalidade por Câncer, do Inca, em 2020, foram registradas 20.245 mortes por câncer no intestino no Brasil, sendo 9.889 homens e 10.356 mulheres. Casos recentes de câncer de intestino entre famosos, como as cantoras Preta Gil e Simony, a o Rei Pelé, o ídolo do Vasco Roberto Dinamite aumentaram as buscas sobre a doença na internet.
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