O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, determinou novas medidas para reduzir o consumo de energia elétrica em até 30% na administração pública estadual. O novo decreto nº 9.940 foi publicado nesta quinta-feira (9) no Diário Oficial do Estado.
Ronaldo Caiado disse que devido a carência hídrica que o país enfrenta, uma casa pública precisa dar exemplo. “Se é uma casa pública, e a energia é paga com dinheiro da população, nós temos que dar o exemplo nos momentos de escassez”, ressaltou.
O decreto se une aos esforços junto à população na tomada de medidas de redução do consumo de energia elétrica, necessárias para o enfrentamento da situação hidroenergética desfavorável. A publicação traz recomendações sobre diversas alternativas para o melhor uso dos equipamentos consumidores de energia nas edificações públicas, como sistemas de ar-condicionado, iluminação das salas e ambientes, computadores, geladeiras e congeladores, elevadores e bebedouros.
Os órgãos deverão buscar reduzir o consumo de energia nos meses de setembro de 2021 até abril de 2022 em, no mínimo, 30%. A medida não vale para as unidades e os prédios da Secretaria de Saúde, exceto os que funcionam exclusivamente em caráter administrativo.
Também é recomendado que produtos e serviços adquiridos ou locados pela administração estadual tenha o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). As medidas entram em vigor com a publicação do decreto e visam manter a segurança e continuidade do fornecimento de energia elétrica no Estado.
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Situação crítica do Meia-Ponte
Após mais de 90 dias sem chuva, a Bacia do Rio Meia Ponte chegou na última semana ao Nível Crítico III, com uma vazão média diária de 2.714 litros por segundo. A mudança ocorreu após leituras das vazões nos horários das 07h e 17h, observadas no Ponto de Controle.
De acordo com deliberação do Comitê de Bacia do Rio Meia Ponte, que define as diretrizes para o enfrentamento da crise hídrica a montante de Goiânia, a mudança de nível ocorreu porque a vazão de escoamento é menor ou igual a 3 mil l/s. O alerta é da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
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