Destaques • atualizado em 26/02/2021 às 12:27

“Acredito que a ficha do atual prefeito Fernando Pellozo ainda não caiu”, diz presidente da Câmara

Presidente da Câmara critica projetos do Executivo. Foto: divulgação/Câmara SC.
Presidente da Câmara critica projetos do Executivo. Foto: divulgação/Câmara SC.

Câmara Municipal de Senador Canedo rejeita os dois únicos projetos, até agora, enviados pela gestão Fernando Pellozo à Casa. Para o presidente do Legislativo canedense, Carpegiane Silvestre (DEM), a cidade tem problemas mais importantes a serem discutidos, como buracos pelas ruas e o funcionamento da saúde.

“Um dos projetos é para evitar o tratamento de uma servidora de carreira, e o outro para mudar o nome do Ligeirinho do Jardim das Oliveiras. Acredito que a ficha do atual prefeito Fernando Pellozo ainda não caiu. Andando nas ruas de Senador Canedo, vejo buracos para todo lado; a saúde não está funcionando”, disse Carpegiane na sessão da Câmara, desta quarta-feira (24/2).

Um dos projetos, se aprovado, revogaria o artigo 41, da Lei Municipal nº 1.844, que trata do plano de cobertura do Instituto de Assistência Médica dos Servidores de Senador Canedo (Iamesc), isto é, poderia, segundo consta no site da Câmara, retirar direitos de uma servidora de carreira de realizar um procedimento médico de alta complexidade, avaliado em R$ 140 mil. Contra esse projeto votaram 11 parlamentares. Apenas o vereador Edney Domingues votou a favor.

Já o segundo projeto também rejeitado revogaria a Lei Municipal Nº 1.109, com essa medida mudaria a nomenclatura das unidades de atendimento Ligeirinho para Ganha Tempo – Sistema de Serviços Municipais. Foram 9 votos contrários a esse projeto, três votaram a favor: Daniel Cardoso, Edney Domingues e Robson Henrique.

O ex-presidente da Câmara e atual membro da Mesa Diretora Reinaldo Alves (DEM) criticou a inciativa do prefeito em apresentar um projeto que impediria o tratamento de uma servidora com uma doença degenerativa que “pode perder a vida”.

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“Olha o que prefeito manda para esta Casa, uma servidora pode perder a vida com mais de dez milhões em caixa, por isso revogar uma lei contra uma servidora que está com problema seríssimo, doença degenerativa, que precisa de um atendimento especial, vem-me a pergunta. Quer dizer, vale mais dinheiro em caixa do que a vida do servidor?”, questionou o parlamentar.

A vereadora Welma Lira (Patriota), única mulher entre os 15 vereadores, criticou o projeto do Executivo e cobrou do prefeito mais atenção ao povo de Senador Canedo.

“É uma vergonha esta Casa de Leis parar para aprovar estes dois projetos e isso hoje foi um tapa na cara da sociedade; a saúde de Senador Canedo é notícia o tempo todo então olhe para o povo, prefeito. É minha primeira vez nesta Casa, e queria parabenizar os nobres colegas pela atitude e dizer a comunidade que esta Casa de Leis está representando todos vocês”, concluiu a vereadora.

Procurada pelo Diário de Goiás, a assessoria de imprensa do prefeito Fernando Pellozo informou que o consultaria se ele pretende comentar a propósito dessas duas derrotas na Câmara Municipal.



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