Coluna Alta • atualizado em 31/05/2018 às 17:24

Reduzido valor do ICMS da gasolina, etanol e gás de cozinha em Goiás

José Eliton, governador de Goiás (Foto Divulgação)
José Eliton, governador de Goiás (Foto Divulgação)

O governador de Goiás, José Eliton Figueiredo Júnior, determinou a redução do valor de referência para a cobrança do ICMS da gasolina e do Etanol (Na área tributária, o nome utilizado é “pauta dos combustíveis”). A mesma medida foi orientada para a cobrança do imposto do gás de cozinha. Na prática, o governo de Goiás reduz o valor do imposto a ser pago pelas empresas e, portanto, com um preço menor para os produtos.
Veja os detalhes na nota divulgada hoje pela assessoria de imprensa do governador.

LEIA TAMBÉM


NOTA DO GOVERNO DE GOIÁS

Governador determina redução da pauta do ICMS sobre gasolina, etanol e gás de cozinha

O governador José Eliton determinou hoje a redução da pauta do ICMS da gasolina, do etanol e do gás de cozinha em reunião com a equipe econômica na tentativa de colaborar para a redução dos preços dos combustíveis cobrados dos consumidores goianos. No início desta semana, o governador também já havia determinado a redução da pauta do ICMS sobre o diesel.

Leia Também

A nova pauta, que levantou os preços médios praticados nos postos de combustíveis de Goiás no início da segunda quinzena de maio e iria vigorar a partir de amanhã,1, previa atualização para R$ 4,505 no cálculo do ICMS da gasolina e para R$ 2,694 no do etanol.

“Vamos manter os valores de antes da greve por entendermos que a população e os consumidores goianos não podem ser penalizados”

(José Eliton – Governador de Goiás)

Com a determinação hoje do governador, a pauta será de R$ 4,311 para gasolina e de R$ 2,683 para o etanol. Já a pauta do ICMS sobre o GLP (gás) teve redução de R$ 6,554 para R$ 6,477.

Tabela: Pauta dos Combustíveis de Goiás / Sefaz/GO
Ítem Valor da pauta previsto para Jun.18 Novo Valor Reduzido
Gasolina R$4,505 R$4,311
Etanol R$2,694 R$2,683
Gás de Cozinha R$6,554 R$6,477

 

“São valores médios inferiores aos cobrados do consumidor na primeira quinzena de maio, portanto, também anteriores aos últimos reajustes realizados pela Petrobras e à greve dos caminhoneiros”, frisou o governador José Eliton.

A pauta do ICMS é definida de 15 em 15 dias pela Secretaria da Fazenda e determina a cobrança do imposto estadual sobre a venda de combustíveis no varejo. Por conta da mobilização dos caminheiros no País, com a redução significativa da oferta de produtos nos postos em Goiás, houve aumento de preços ao consumidor na segunda quinzena de maio.

O governador José Eliton, entretanto, avaliou nesta manhã todo o cenário com a sua equipe econômica e afirmou que a população goiana não pode pagar pelos efeitos do movimento grevista.

“Teremos um impacto, de ordem global, de 30% na arrecadação por conta da redução da atividade econômica no Estado no período em que vigorou a greve dos caminhoneiros. Mas, mantendo a responsabilidade fiscal das contas públicas, vamos manter os valores de antes da greve por entendermos que a população e os consumidores goianos não podem ser penalizados”, disse o governador.

“Nossa expectativa é colaborar para que o consumidor final não seja afetado. Caso ocorra qualquer reajuste, ele não será de responsabilidade dos tributos estaduais, pois estamos fazendo tudo que é possível dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal”, ressalta o secretário da Fazenda, Manoel Xavier Ferreira Filho.

Ele lembra que o governo do Estado tem feito sacrifícios para evitar o desabastecimento e conter a elevação nos preços dos combustíveis, mas que, além de ser regulado pelo mercado, o valor de venda tem sido impactado pelos constantes reajustes divulgados pela Petrobras.

A greve dos caminhoneiros foi encerrada ontem,30, em Goiás, depois que a Secretaria de Segurança Pública do Estado garantiu, de forma pacífica e ordeira, a desobstrução de todas as rodovias estaduais e praticamente, em conjunto com a PRF e o Exército, de todas as rodovias federais, reestabelecendo o fluxo normal de veículos e mercadorias no Estado.

O governador José Eliton decretou no sábado passado estado de emergência em Goiás depois que o comitê, instalado no governo estadual em conjunto com a PRF, Infraero e Exército, para acompanhar os impactos do movimento grevista, ter alertado para prejuízos à população goiana, principalmente na oferta de serviços públicos básicos na segurança pública e saúde.

“Atendemos em apenas três dias 368 pedidos, o que garantiu a circulação de mais de 400 caminhões de combustíveis, medicamentos, gás de cozinha e animais vivos durante a greve. Só de leite, por exemplo, o Estado garantiu que 7 milhões de litros não fossem descartados, o que iria gerar maior pressão nos preços aos consumidores e um prejuízo ainda maior aos produtores goianos. As medidas tomadas pelo governo também minimizaram os efeitos na distribuição de insumos e medicamentos hospitalares, o que certamente salvou muitas vidas”, frisou José Eliton.

Com o fim da greve dos caminhoneiros, o governador vai revogar na próxima segunda-feira o decreto de emergência. As aulas na rede estadual de ensino também retornam à normalidade na próxima segunda-feira em todas as escolas no Estado.


LEIA TAMBÉM: GOVERNO TEMER – De onde sairá o dinheiro para custear subsídio do Diesel?


Leia mais sobre: / / Coluna Alta / Destaques

Recomendado Para Você