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Queimadas em Goiás: “situação pode ser pior que ano passado”, prevê Corpo de Bombeiros

(Foto: Reprodução / CBMG)

Vivemos dias quentes como se fosse praticamente um clima de deserto. E os goianos terão que conviver com essa dura situação pelos próximos dias entre setembro e outubro. O Corpo de Bombeiros já prevê situação mais difícil neste período por conta das queimadas e qualidade do ar, ou seja, vai ficar muito pior.

O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMG), já prevê um alto índice de queimadas no estado. De acordo com a corporação, em agosto deste ano, foram até o momento 2.208 ocorrências, contra 2.174 de 2020, ou seja, cerca de 34 a mais. No total,  Goiás já soma 6.598 ocorrências.

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Muitos produtores sofrerão prejuízos, muitas pessoas que vão para os hospitais por conta da sua condição de saúde devido o clima seco e fumaças. O Centro de Informações Meteorológica e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), em entrevista ao jornal Diário de Goiás, vê que tudo que estamos vivenciando agora vai ser pior no ano que vem. Ou seja, a indicação e a necessidade de um tempo chuvoso é de que tudo seja feito para que os reservatórios sejam guardados para o pior momento que virá, ou seja, a gente sai de uma dificuldade, esta em outra dificuldade e vamos ter ainda dificuldades piores junto a uma grande interrogação: como resolver o problema do meio ambiente?

A área ambiental virou prioridade no mundo inteiro e nos próximos anos tende a ser uma das questões mais críticas para a sobrevivência, para a manutenção das pessoas, para a produção de alimentos. Produtores rurais que estão pensando se manter no ano que vem com o alto custo que será, com o gado crescendo e engordando para alimentar a população vão ter muita difculdade com perspectivas até de redução da produção porque não terá pasto para o volume de cabeças de gados em todo Goiás, que chega mais de 20 milhões .

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Temos então, dias muito críticos, e para isso é preciso que nós busquemos soluções. De onde elas vão surgir? De toda sociedade, dos governantes, colaboração de todos. Não há outro caminho.

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Leonardo Calazenço: