O prefeito Iris Rezende sabe o que faz. Quando propõe que Ronaldo Caiado e Daniel Vilela não se ataquem agora, ele mira geral. Observa o plano maior.
Ele miira na sua imagem. Como?
Primeiro, porque se preserva de ficar no meio de uma guerra não desejada, que pode sobrar pra ele com balas perdidas de companheiros contrariados, de todos os lados.
Segundo, mostra que levou a sério a ideia de ser mediador da unidade. Embora não tenha conseguido juntar, pelo menos apaziguou o mínimo possível, poderá dizer ele. Lembra da fala no encontro do DEM na qual ele participou ?
Ou, caso não adiante e Daniel e Caiado subam o tom, terá a seu favor o discurso de que fez sua parte. Lavará as mãos.
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Mas há que se considerar que ele mira também no óbvio, que é tentar preservar o mínimo de condições para uma unidade no segundo turno. Isso se apenas um dos dois for para a o segundo, ou se pelo menos um for.
Iris não tem muito o que fazer na guerra dos outros. A não ser levantar sua própria bandeira de paz. Paz e amor, no caso.
Agora, é com os dois.