Na manhã da segunda, o governador de Goiás, José Eliton Júnior, divulgou o ofício enviado na sexta, 6, no qual é recusada a oferta de dois empréstimos feito pela Caixa Econômica Federal no valor de R$510 e R$94 milhões. O processo foi emperrado por causa dos altos juros e garantias, para este tipo de negociação, oferecidos pela instituição bancária.
O setor de análise de risco da Caixa estabeleceu as seguintes condições para conceder o empréstimo:
- 0,91% de juros ao mês (próximo de 12% ao ano, muito acima da SELIC – que regula os contratos do Governo Federal – que está em 6,5% ao ano);
- 400% do montante contratado em depósito e aplicações do governo de Goiás na Caixa;
- 200% do Fundo de Participação do Estado como garantia;
- Taxa de 2% sobre o valor total para a Caixa como comissão pela intermediação;
“Ao analisarmos a proposta, com a equipe técnica nossa, eu tomei a decisão de agradecer a Caixa pela deferência, mas não contratar essa operação. Pelos moldes do que foi proposto, impactava sobremaneira as contas pública, não por hoje, mas para o amanhã”, destacou o governador José Eliton em entrevista ao Diário de Goiás.
Para ele, “líderes da oposição manifestarem-se de maneira, muito veementemente, contrários à operação com argumentos equivocados do ponto de vista técnico. Mas, que não deixam de ter relevância dentro do ambiente político local”.
“Eu olho para o Estado, olho para a saúde financeira do Estado, eles olham para a eleição”, protestou o governador de Goiás.
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Segundo governador, o Estado (de Goiás) “não procura recursos a qualquer custo” e que o programa de investimentos será seguido, agora, exclusivamente com os recursos que estão no caixa do governo.
Veja o documento: