Mais um indicador confirma que a política econômica implantada pelo governador Marconi Perillo tem garantido que Goiás seja um dos primeiros Estados brasileiros a superar a crise. Dados divulgados nesta terça-feira (16/5), pelo Ministério do Trabalho, indicam que Goiás teve o segundo melhor saldo de empregos do País, atrás apenas de São Paulo, em número absoluto. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cage,), foram 198.828 admissões no primeiro quadrimestre de 2017, o que resultou em um saldo positivo de 25.421 vagas com carteira assinada no período.
“Esta notícia nos traz a confirmação dos acertos da nossa política de incentivar o empreendedorismo e a vinda de novas empresas para o Estado. Estamos facilitando a abertura de empresas, com políticas inovadoras implementadas pela Junta Comercial do Estado de Goiás, reafirmamos nossas políticas de incentivo fiscal, diminuímos os gastos do governo, ao mesmo tempo em que procuramos dar mais dinâmica ao trabalho que fazemos com o Goiás Mais Competitivo e Inovador”, afirmou Marconi.
O Caged aponta que a agropecuária foi o setor que mais contribuiu com o resultado positivo goiano. De janeiro a abril, o setor teve saldo positivo de 9.507 empregos formais. Em segundo lugar, vem o setor de serviços, com saldo positivo de 8.049. A terceira atividade econômica que mais impulsionou o mercado de trabalho no Estado foi a indústria de transformação (6.635 mil vagas), com destaque para a indústria farmacêutica e veterinária, com 3.599 vagas. A indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool também contribuiu fortemente, com saldo positivo de 2.343 empregos formais no período.
Abril
Quando o recorte é apenas o mês de abril, também observa-se um significativo desempenho da economia goiana. Neste mês, Goiás atingiu um saldo positivo de 7.170 postos de trabalho com carteira assinada, o quarto melhor do País, atrás, em números absolutos, de São Paulo, Minas Gerais e Bahia.
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Em abril, a indústria de transformação foi a campeã de geração de empregos no Estado, com saldo de 2.489 postos de trabalho. Logo em seguida, vem a pecuária (2.232 vagas), a construção civil (1.632 vagas) e o setor de serviços (1.171), de acordo com os dados do Caged.
Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, os maiores geradores de emprego em abril foram Goianésia (1.408), Formosa (1.395), Morrinhos (578) e Aparecida de Goiânia (456). “Esses municípios ilustram muito bem os setores que mais geram empregos em Goiás, pois têm forte presença na indústria de transformação e na agropecuária”, explica a superintendente do Instituto Mauro Borges, Lillian Prado. Goianésia e Formosa, inclusive, ficaram em sexto e sétimo lugares no ranking nacional de empregos em abril.
Os dados de geração de emprego reforçam o momento positivo da economia goiana. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que Goiás liderou o crescimento da produção industrial no País, com 8% na comparação entre março de 2016 e março de 2017. No acumulado do primeiro trimestre, o crescimento foi de 6,6% em relação ao mesmo período do ano passado, o que garantiu a Goiás também o primeiro lugar nacional.
Brasil
O levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foi divulgado nesta terça-feira (16/5) pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Em abril, o Brasil teve saldo de 59.856 vagas de emprego formal, o primeiro resultado positivo para o mês desde 2014.