Há anos, o uso de funcionários da Comurg disponíveis para os órgãos da prefeitura de Goiânia é prática corriqueira para suprir a falta de servidores. Ex-presidentes da empresa pública já reclamaram sobre o custo que recai sobre as contas. Agora, a administração de Iris Rezende adota uma medida que determina a exigência de retorno de 1,5 mil funcionários que estão na administração para seu órgão de origem. O fato foi publicado na coluna Giro, do Jornal O Popular, assinada pelo jornalista Caio Salgado.
Recentemente, Iris Rezende afirmou que a Comurg teria “2 mil pilantrões”. A empresa iniciou um processo demissão de 540 funcionários que já estavam em condições de aposentadoria.
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Paço quer retorno de quase 1,5 mil servidores à Comurg
O prefeito Iris Rezende (MDB) determinou que todos os servidores que estão à disposição de outros órgãos da Prefeitura retornem à Comurg. A medida integra o plano de reestruturação da empresa e começará a ser efetivada na semana que vem. Dados do fim de outubro do ano passado mostravam que, de 8,2 mil funcionários,
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1,5 mil estavam lotados em pastas da administração direta da Prefeitura. Procurada pela coluna, a Comurg afirma que hoje são mais de 1,4 mil nesta situação. A intenção da medida, segundo a empresa, é pedir que os servidores se apresentem para que a administração saiba de fato onde eles estão e as funções executadas em outros órgãos para depois decidir seu destino. Nos bastidores, auxiliares do prefeito apontam que a medida visa, de imediato, aumento da adesão ao Programa de Rescisão por Acordo Incentivado e também dos pedidos de aposentadoria. A coluna apurou que não está descartada nova leva de demissão de aposentados. Prorrogado para 28 de maio, o PRAI teve 83 adesões.
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