A agenda das eleições 2022 já tem o calendário para desincompatibilização, ou seja, para o afastamento obrigatório de cargos públicos, que acontece seis meses antes da eleição. No dia 2 de abril os nomes que vão se apresentar tem que sair dos cargos, sejam eles eletivos ou comissionados como secretários de estados, de prefeituras e prefeitos.
Deputados estaduais e federais não é exigido esta situação, e muitos menos também aqueles que estão terminando os mandatos agora, como senadores. Portanto, a exigência vale pra uns, vale pra outros, mas ela é definidora do cenário eleitoral.
Podemos citar um exemplo a disputa do governo de Goiás. Há muita diferença se o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, desincompatibilizar do cargo de prefeito, ou seja, renunciar, ou não, dentro do processo eleitoral. Na prática, considerando a disputa eleitoral para governador de Goiás, onde ela é central, essa passou a ser a decisão mais importante porque ela é definidora do cenário eleitoral, oposição à Ronaldo Caiado. Nesse caso ela é definidora também de algo que o partido ou prefeito Gustavo Mendanha precisa apontar, antes da renúncia que é o partido o qual ele irá se filiar.
É isso que vai definir também a coligação de Mendanha, que define a sua participação política. Ou seja, apesar de suas alianças, é o que vai definir o caminho desta eleição. Assim, até o dia 2 de abril, temos um crescimento da expectativa sobre essa disputa em relação a Gustavo Mendanha. Por causa dessa condição, passou a ser a decisão mais importante eleitoral e também por causa das pesquisas eleitorais, porque ele figura em segundo lugar em algumas pesquisas, logo empatado em segundo lugar com Marconi Perillo na pesquisa Serpes.
Assim, decisão de Mendanha será para governador de Goiás, a mais esperada até o dia 2 de abril.
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