O setor produtivo tem intensificado cobranças pelo projeto de revitalização do centro de Goiânia. Prometido pela Prefeitura para entrega em julho, o texto tem esbarrado em detalhes que vão dos novos arranjos tributários até os moldes arquitetônicos para a região. Quem encabeça o debate pelo projeto é o secretário de Finanças, Vinicius Alves.
As cobranças partem de empresários que possuem comércio no local, além do próprio setor produtivo. O presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, é um dos entusiastas do projeto. “Estamos esperançosos que o texto contemplará as demandas dos lojistas. Hoje os custos para se abrir um negócio no centro ou no alto do Bueno são praticamente os mesmos. Não compensa”, destaca a um veículo local.
Baiocchi também destaca que aguarda um projeto que possa fazer com que as pessoas além de estabelecerem seus comércios, possam ocupar a região com suas residências. “Há muitos imóveis residenciais desocupados ali no centro da cidade. O importante é fazer um projeto que contemple e volte a dar vida a toda a região”, salienta.
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) no último encontro com o setor produtivo dia 9 de outubro que o projeto de requalificação e reocupação do Centro está em fase de finalização. O tema é aguardado por moradores e empresários que veem no documento uma última cartada para ‘dar vida’ à região.
“O esboço do projeto é muito bom, alguns ajustes estão sendo feitos e acredito que estamos no caminho certo”, disse o prefeito, ao frisar que o diálogo e participação da sociedade foram ampliados com a realização de mais de 18 reuniões com diversos segmentos.
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