Cidades • atualizado em 12/04/2022 às 19:51

Servidores da educação de Goiânia aceitam proposta e greve se encerra após 28 dias

Sintego convoca assembleia com indicativo de greve e professores de Goiânia podem cruzar braços (Foto: Sintego)
Sintego convoca assembleia com indicativo de greve e professores de Goiânia podem cruzar braços (Foto: Sintego)

Após 28 dias de greve dos professores da Rede Municipal de Ensino de Goiânia, os servidores aceitaram a proposta mais recente feita pela Prefeitura em Assembléia realizada na manhã desta terça-feira (12).

O acordo define reajuste salarial de 33,24% para professores PI e de 15% para professores PII, sendo 10% em abril e o restante no final do quadrimestre que será definido no texto da lei. Também aumenta em 50% o auxílio transporte e locomoção para as categorias.

Outro benefício proposto pelo prefeito Rogério Cruz é a implementação de auxílio transporte de R$ 300 para todos os trabalhadores administrativos. A greve foi deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação em Goiás (Sintego) no dia 15 de março. Os servidores sempre reivindicaram o pagamento integral do reajuste do piso, de 33,24%, para todos os trabalhadores.

Num primeiro momento, a prefeitura ofereceu 7,5% para professores e 9,32% para os administrativos. Depois, a proposta subiu para 10,16%, também rejeitada pela categoria. O Paço também argumentava que não havia capacidade financeira para pagar o reajuste de 33,24% para toda a categoria. A Justiça chegou a declarar a greve ilegal.

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