Cidades • atualizado em 22/06/2021 às 17:12

Mabel destaca ações da Fieg no combate à pandemia

(Foto: Divulgação)
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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, listou nesta segunda-feira (22/06) ações realizadas pela entidade para combate à Covid-19, a preservação dos empregos e a retomada segura da economia. A entidade tem atuado com firmeza desde o início da pandemia na defesa da vida e para garantir o funcionamento da cadeia produtiva dos produtos considerados essenciais: fármacos, alimentos, produtos de limpeza, entre outros.

“Ainda no início da pandemia, com as restrições impostas por decretos governamentais, muitas famílias desempregadas e sem nenhuma renda, a Federação reuniu esforços com empresários, sindicatos e por meio da Fieg + Solidária, arrecadou mais de 500 toneladas de alimentos, destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social”, afirmou, acrescentando que a ação permanece até hoje, todas as segundas-feiras, na Casa da Indústria, onde foi montado posto drive-thru para entrega de cestas básicas a instituições filantrópicas parceiras, responsáveis pela distribuição final.

De acordo com o dirigente classista, por meio do Sesi e Senai, a Fieg promoveu a recuperação de respiradores mecânicos de hospitais do Estado. “Foram mais de 100 aparelhos consertados. O ano passado foi marcado por serviços que continuam em 2021, como testagens em chão de fábrica e em unidades do Sesi e Senai, teleatendimento, atendimentos médicos, de suporte na implantação de protocolos de saúde e serviços como ‘um radar’ para checar se determinada indústria adotou medidas eficientes para diminuir o risco de contaminação por Covid-19.”

Em outra frente, prevendo uma superlotação do sistema público de saúde, a Fieg se antecipou diante do problema da falta de UTIs e agiu preventivamente com a compra de mais de 100 capacetes de respiração e outra centena, em parceria com o Ministério Público, destinados a cidades do interior goiano. “A ideia foi agir antes do colapso verificado nas capitais e cidades menores sem leitos de UTI, já que esse equipamento auxilia contaminados pela Covid-19 cuja capacidade pulmonar já estivesse comprometida.”, assinalou.

Em meio ao crescimento dos casos graves de Covid-19 e à escassez de insumos hospitalares para tratamento dos pacientes, Sandro Mabel destaca que a entidade, por meio do Senai, lançou em março a campanha Respira Goiás, destinada a ampliar o número de cilindros de oxigênio para o tratamento contra o coronavírus.”O nosso propósito é salvar vidas!”. Com esse lema, o presidente da Fieg não tem medido esforços para atuar junto ao governo estadual, seja cobrando iniciativas, seja auxiliando com respiradores, cilindros de oxigênio, para que a vida e o acesso à saúde pública sejam garantidos.

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Sandro Mabel lembra que a Fieg desempenha, ainda, papel central para a aprovação do projeto de lei que permite participação direta do setor privado na aquisição de imunizantes. Aquelas companhias, ainda conforme o projeto, poderão contratar estabelecimentos de saúde que tenham autorização para importar vacinas para realizarem a compra, entre eles, laboratórios, hospitais e farmácias. A proposta abre a possibilidade, ainda, de aquisição de imunizantes ainda não autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas já devidamente autorizados ou registrados por autoridades estrangeiras da área de saúde reconhecidas e certificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“O projeto aguarda apreciação do Senado. Assim que aprovado e sancionado, o setor privado tem condições de comprar e vacinar seus colaboradores, dando celeridade e salvando vidas. Entretanto, acompanhamos um esquema de vacinação em Goiás lento, escasso, com falta de planejamento. O momento é de unir esforços, o setor produtivo quer e pode ajudar, mas para isso acontecer, a lei precisa ser aprovada”, sublinhou.

O líder empresarial registra que as contribuições do Sistema Indústria para o Estado não se limitam à saúde. “Pensando na retomada da economia, a Fieg e o Senai Goiás lançaram a segunda edição do programa Indústria + Forte, iniciativa com vertentes em qualificação profissional e serviços de tecnologia que visa reduzir os impactos socioeconômicos causados pela pandemia e ajudar a retomar o crescimento do setor produtivo”.

Ele ressalta que são mais de 22 mil vagas gratuitas em 30 diferentes cursos de qualificação profissional a distância (EaD) . Com carga horária entre 160 e 300 horas, os cursos oferecidos são os de assistente ambiental, assistente de operações logísticas, operador de tratamento de água e efluentes, supervisor inovados, assistente de distribuição, assistente de planejamento da produção, assistente de suprimentos, auxiliar de custos, ajudante de eletricistas, operador de sistemas de computador, consultor de vendas, entre outros.


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