O Programa Imuniza Goiás, sistema desenvolvido pelo Governo de Goiás para identificar crianças não vacinadas até 2 anos, já chegou a 236 municípios. A ferramenta, que facilita a abordagem direta e eficaz dos profissionais de saúde, contribuiu para a melhora das coberturas vacinais no estado.
O programa foi lançado em dezembro de 2022 e, desde então, já possibilitou a vacinação de mais de 20 mil crianças. A gerente de Imunização da SES, Joice Dorneles, explica que a ferramenta identifica as crianças não vacinadas com detalhes como número de telefone, nome da criança, nome da mãe e endereço. “Isso possibilita uma abordagem mais rápida e eficaz, aumentando as chances de sucesso na vacinação”, afirma.
Além do Programa Imuniza Goiás, o Estado de Goiás adota uma série de estratégias para reverter o cenário de baixas coberturas vacinais, identificado não só em Goiás, mas em todo o país. Em 2023, foi lançado o Plano Estadual de Recuperação das Altas Coberturas Vacinais, batizado de “Vacina Mais, Goiás”. O plano estabelece ações voltadas para a melhoria dos índices de imunização no estado, como:
- Campanha Estadual de Multivacinação, voltada para crianças e adolescentes menores de 15 anos;
- Criação da lei que estabelece a obrigatoriedade de apresentação do Certificado de Vacinação no ato da matrícula escolar;
- Implantação das Atividades de Vacinação de Alta Qualidade (Avaq) do Ministério da Saúde.
Essas estratégias contribuíram para a melhora das coberturas vacinais em Goiás. A vacina tríplice viral, por exemplo, que estava com cobertura de 80,8% até agosto de 2023, está atualmente com índice de 83,75%. O imunizante contra a poliomielite (paralisia infantil), também passou de 73,70% para 77,31%. A vacina contra a Hepatite A, que até o primeiro semestre estava com cobertura de 69,30%, está hoje com índice de 74,31%.
Apesar da melhora, os índices ainda estão abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde. A gerente da SES lembra que é importante que as pessoas entendam a importância da vacinação para a proteção não apenas das crianças, mas de toda a população. “As vacinas são seguras e há anos protegem contra doenças imunopreviníveis”, conclui.
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