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Fiscalização contra mercadorias falsas termina com homem baleado na Região da 44; GCM nega disparo

Uma operação de combate à venda de mercadorias falsificadas em uma galeria da Região da 44, no setor Central de Goiânia, terminou com confusão generalizada e protestos por comerciantes, no início da tarde desta quinta-feira (18).

Vídeos que circulam nas redes sociais, mostram um homem que supostamente teria sido baleado por agentes da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM).

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A ação foi realizada por uma equipe da prefeitura, acompanhada por agentes da GMC. Informações preliminares é que dois GCMs e dois agentes de fiscalização foram ameaçados. Para impedir qualquer tipo de agressão, um guarda teria atirado para o chão.

O disparo acertou uma cerâmica e o tornozelo de um trabalhador. O homem foi socorrido por colegas e levado para uma unidade de saúde.

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GCM nega

Durante entrevista à Record TV, o comandante da GCM, Wellington Paranhos, afirmou que o disparo não foi efetuado por nenhum dos agentes.

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“Como existia várias pessoas, não conseguimos identificar de onde veio esse disparo. O que eu posso afirmar é que ele não surgiu dos nossos agentes fardados”, disse.

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Por conta do tumulto, segundo o comandante o poder público não consegui finalizar a operação de fiscalização no local. Paranhos explica que a ação é recorrente, ou seja, acontece todos os anos junto aos demais órgãos da prefeitura de Goiânia.

“Os comerciantes ali [da galeria], por venderem mercadorias falsificadas não deixaram o poder público fazer seu papel”, destaca Paranhos que ainda completa: “Na Região da 44 tem vendedores que se maquiam como comerciantes, hoje essas pessoas se juntaram e não deixaram o poder público fazer a fiscalização partido para cima de nossa instituição de segurança pública do município”.

Ainda segundo o comandante, em meio à confusão um agente também saiu ferido no nariz e boca. Ele foi socorrido e encaminhado até um hospital.

Além disso, Paranhos conta que viaturas e veículos da prefeitura foram apedrejados durante protesto.

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Leonardo Calazenço: