Duas semanas após o Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) determinar a suspensão do pregão para aluguel de ônibus elétricos que seria realizado no dia 6 deste mês, a Metrobus ainda aguarda por uma resposta de uma nova data. Segundo o secretário de Governo, Adriano da Rocha Lima, essa resposta fica pronta ainda na tarde desta quarta-feira (15) mas será entregue após o feriado.
Ao Diário de Goiás, Adriano explica que, como mais este adiamento por parte do TCE se tornou um fato, e para que os usuários do sistema não sejam prejudicados, algumas medidas foram tomadas e uma delas, segundo Adriano, foi reunir empresários do transporte coletivo da grande Goiânia para discutirem como eles poderiam ajudar provisoriamente colocando mais ônibus na linha do Eixo Anhanguera para suprir a falta de veículos até a chegada dos ônibus elétricos que consequentemente, por conta dos adiamentos, vão demorar a chegar.
Na prática, a Metrobus volta a funcionar apenas no trecho da Avenida Anhanguera, assim como era em 2014. ”As extensões que ligam toda região Metropolitana voltam a ser operadas pelas empresas privadas pelo menos provisoriamente”, explica Adriano.
Atualmente a Metrobus possui 86 veículos que operam todas as extensões do Eixo Anhanguera. De acordo com Adriano, até a chegada dos novos ônibus elétricos, esse numero deve ser aumentado para 110, sendo 55 que irão percorrer os 14 quilômetros da Avenida Anhanguera, mais 55 para as extensões e ainda mais 10 veículos reservas, até a chegada dos novos 114 veículos elétricos.
De acordo com Adriano, enquanto o processo de licitação do pregão não fique pronto com uma nova data, a solicitação de novos ônibus para o Eixo Anhanguera está em fase de finalização do acordo e cronograma. Segundo o secretário, a previsão é de que ainda neste mês a Companhia já tenha alguns veículos a mais. ”Eles vão chegando de semana a semana até completar este aumento de 86 para 110 veículos”, explica.
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Adriano ainda explica que essa medida se deu mais por conta da extensão. Segundo ele, hoje a Metrobus que já possui 86 veículos, precisaria de 55 ônibus para percorrer somente a Avenida Anhanguera, mas como a extensão não possui nenhum veículo, as empresas privadas vão ter que colocar outros 55 veículos e mais 5 reservas.
O acordo
Segundo o secretário, para este acordo de aumento da frota do Eixo Anhanguera, não há transferência de recursos. Ele explica que este, é simplesmente um acordo operacional já existente. Adriano explica que dentro deste acordo as empresas operam como uma espécie de consórcio. Ou seja, elas compartilham os veículos e colocam a quilometragem de quantos cada veículos deve rodar mensalmente.
No final de cada mês, como cada empresa operou com 55 veículos, a receita é compartilhada sendo 50% da Metrobus e 50% para as empresas privadas. Assim como os custos, que também são divididos em 50% para ambas as partes, conforme explica o secretário de governo.
Nova Licitação
Por conta do feriado de Corpus Christi nesta quinta-feira (16), na próxima semana, segundo Adriano Lima, o TCE precisa analisar e devolver a Metrobus o reinício do processo de uma nova licitação constando uma nova data para o pregão.
Adriano não vê dificuldade na entrega porque segundo ele todas as respostas foram dadas ao TCE de forma detalhadas, e nunca houve questionamentos feitos sobre nenhuma irregularidade.
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