A Prefeitura de Goiânia anunciou o retorno dos atendimentos eletivos – consultas, exames e cirurgias – nas três maternidades públicas municipais. A regularização dos atendimentos acontece após repasse de R$12.068.180,90 à Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG), fundação sem fins lucrativos responsável pela gestão do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), do Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) e da Maternidade Nascer Cidadão (MNC).
De acordo com a Fundahc, a expectativa é que com o repasse os atendimetnos eletivos sejam retomados na próxima segunda-feira (25). A crise era tamanha que o Sindicato dos Médicos de Goiás chegou a decretar greve na Maternidade Municipal Célia a partir da semana que vem. A Fundação entende que tudo irá se regularizar e não será necessário que a paralisação seja feita.
A diretora-executiva da Fundahc, Lucilene Maria de Sousa, reconheceu o esforço da prefeitura em assegurar atendimento humanizado às mulheres que procuram os serviços em Goiânia: “A gestão do município nos colocou a importância e o diferencial que é ter a Universidade presente na assistência oferecida a essas pacientes. Se prontificaram a validar os valores em aberto e ajustar os termos aditivos vigentes, se identificada esta necessidade. Estamos confiantes em uma resolução definitiva em breve”, pontuou.
O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) destaca que as três maternidades são mantidas exclusivamente com recursos municipais, sem repasses dos demais entes federativos, e recebem usuárias da Capital e região metropolitana, com porta aberta para urgência e emergência a todas que buscam atendimento. “Estas unidades não fazem diferenciação de quem mora em Goiânia ou não. Muitas mulheres atendidas nessas unidades vêm de outras cidades, mas são atendidas com a mesma qualidade que as goianienses”, garantiu.
Juntas, as maternidades realizam em média, por mês, mil partos, 17 mil exames laboratoriais e de imagem, incluindo mamografias e ultrassonografias, 3.400 consultas médicas, 240 cirurgias eletivas e 5.800 atendimentos de urgência e emergência. Números significativos não só para Goiânia, mas para todo o estado de Goiás.
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