O governador de Goiás Ronaldo Caiado (União Brasil) vai assinar a ordem de serviço de reforma, ampliação e restauração do Centro de Ensino em Período integral (Cepi), Lyceu de Goiânia. O investimento estimado é de R$ 13,5 milhões e o colégio mais antigo da capital passará por obras de reestruturação completa, incluindo com resgate da cor original.
O Diário de Goiás, parceiro do site Altair Tavares já havia adiantado em maio que a reforma do colégio aconteceria ainda neste segundo semestre. “O prédio, além de ser histórico é muito grande. Por ser obra de recolocação, restauração e no Centro de Goiânia, a estimativa é de cerca de R$ 15 milhões para toda obra”, havia destacado a Secretaria de Educação de Goiás ao portal à época.
Inaugurado no dia 27 de novembro de 1937, o Lyceu é um modelo educacional que surgiu ainda na Grécia, que logo se expandiu pela Europa e em 1837 chegou ao Brasil, tendo como símbolo o Colégio Pedro II, pioneiro do Rio de Janeiro.
Aqui no Estado, a antiga capital, hoje Cidade de Goiás, foi a primeira cidade a receber o colégio dentro dos moldes europeu, em 1846. Quando foi criada a capital Goiânia, criou-se também um novo colégio.
Assim, de 1937 a 1942, o nome da instituição permaneceu Lyceu de Goiaz, mantendo a originalidade. Logo, em 1943, tornou-se Colégio Oficial de Goiás e Colégio Estadual de Goiás. Por fim, oficialmente o colégio ganhou o nome de Lyceu de Goiânia, em 1976 através da lei estadual 8.110.
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Vale lembrar que o colégio já recebeu vários nomes históricos no meio político, econômico e artístico. Pessoas como o ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, ex-prefeito de Goiânia, Pedro Wilson e Nion Albernaz, o ex-ministro Henrique Meirelles e várias outras personalidades.