Cidades • atualizado em 15/02/2020 às 19:12

Audiência pública discute problemas do sistema de energia em Goiás

Audiência pública foi realizada neste sábado (15). Foto: Altair Tavares
Audiência pública foi realizada neste sábado (15). Foto: Altair Tavares
Audiência pública foi realizada neste sábado (15). Foto: Altair Tavares

O deputado federal Vitor Hugo organizou neste sábado (15), na Fundação Tiradentes, uma audiência pública com a Enel, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Agência Goiana de Regulação (AGR). O objetivo foi de promover diálogo com a companhia italiana e falar das insatisfações e problemas que a população goiana tem sofrido em relação ao serviço de energia.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano Rocha Lima, reconheceu que a Enel tem investido, mas ponderou que os recursos precisam ser melhor distribuídos. De acordo com Lima, a empresa tem aplicado investimento de maior monta na ampliação da rede, enquanto tem preterido a qualidade.

Já o governador Ronaldo Caiado reforçou a insatisfação dele com a empresa Enel. “É o que esperamos, com esses dados que estão sendo capitaneados pela Aneel, vão criando relatórios e no final de agosto encerra esse período.Com esses dados atuais A Aneel já poderia abrir um processo para mostrar que não está cumprindo. Vamos aguardar agosto, eu tinha esperança que antes eles pudessem até sentar na mesa de negociação e deixar outras empresas em Goiás. Já se criou um antagonismo entre a população e a Enel”, declarou o governador.

O presidente da Enel Distribuição Goiás, José Luís Salas, reiterou neste sábado (15), em audiência pública, que a empresa investirá R$ 3,2 bilhões até 2022 para aumentar e melhorar a oferta de energia elétrica no estado.

Salas admitiu que a companhia tem falhas, mas lembrou que pegou a Celg com defasagem e, por isso, o processo para melhorar o serviço demanda tempo.

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“Nem tudo tem sido flores. Temos tido problemas e reconhecemos isso. Novembro foi complicado para nós. Reagimos, mas problemas aconteceram. Todas essas obras que foram feitas, onde o investimento chega a ser 3,5 vezes maior do que foi investido nos últimos 12 anos antes da compra da empresa, estão servindo como alicerce para começar a recuperar e estabilizar um sistema elétrico que estava subinvestido há mais de 12 anos. É um processo contínuo que tem que ser feito”, afirmou.


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