O Instituto Butantan anunciou que irá apresentar nesta quarta-feira (23/12) os dados sobre a eficácia da vacina CoronaVac e na sequência deverá fazer os pedidos do uso emergencial e dos registros definitivos do imunizante junto à Anvisa.
A produção da vacina tem sido feita de forma sucessiva, 24 horas por dia, sete dias por. A intenção do governo de São Paulo é alcançar a capacidade máxima de até um milhão de doses fabricadas por dia. A partir daí, atender toda a população.
Nesta quarta-feira (24/12) serão divulgados se ela de fato é eficaz, ou seja, se de fato protege contra o novo coronavírus. Esses testes já vêm sendo desenvolvidos no Brasil desde julho deste ano e, para que seus primeiros resultados sejam divulgados, foi necessário que um mínimo de 61 participantes voluntários do teste fossem contaminados pelo novo coronavírus. Isso porque metade dos voluntários recebeu placebo e, a outra metade, a vacina. Para saber se a vacina é eficaz, espera-se que a maior parte dos infectados pelo vírus estejam entre as pessoas que receberam o placebo.
A vacina
O governo paulista, por meio do Instituto Butantan, tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a vacina CoronaVac. Por meio desse acordo, o governo paulista já vem recebendo doses da vacina. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan.
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Estudos de fases 1 e 2 da vacina, realizados na China, já demonstraram que ela é segura, ou seja, que não provoca efeitos colaterais graves. Também estudo feito com voluntários no Brasil comprovou que a vacina é segura. O Instituto pretende hoje, sacramentar e já pedir o registro junto à Anvisa.