Brasil • atualizado em 05/09/2017 às 12:48

Na Veja: Divulgado novo áudio de sócios da JBS que é a bomba da semana

O conteúdo da gravação dos executivos da JBS foi divulgado pelo site da revista Veja. Sem cortes, o áudio bruto detalha a artimanha de Joesley Batista e Wesley Batista para tentar uma aproximação com Rodrigo Janot, Procurador Geral da República. A articulação teria a participação do ex-procurador da República, Marcelo Miller.

Áudio 1:

Áudio 2 – Joesley: “A advogada surtou. Disse: “Peraí, Calma, o Supremo, não”

Leia Também

Áudio 3 – Joesley e um problema: como contar as ‘traquinagens’ a Ticiana

Áudio 4 – Joesley: “Aécio é bandidão”

Áudio 5 – Em trecho de pura baixaria, Joesley cita até prostituição

“Por isso que eu quero nós dois 100% alinhado com o Marcelo…nós dois temos que operar o Marcelo direitinho pra chegar no Janot…eu acho…é o que falei com a Fernanda [possivelmente Fernanda Tórtima, advogada]…nós nunca podemos ser o primeiro, nós temos que ser o último, nós temos que ser a tampa do caixão…Fernanda, nós nunca vamos ser quem vai dar o primeiro tiro, nós vamos o último…vai ser que vai bater o prego da tampa”, diz Joesley Batista em um dos trechos da gravação.

Na segunda, 4, o Procurador Geral da República abriu investigação para avaliar a omissão de informações nas negociações das delações de executivos da JBS. Caso comprovada a omissão, os benefícios concedidos aos delatores poderão ser anulados, informou a Agência Brasil.

Segundo Janot, um dos suspeitos é o ex-procurador Marcelo Miller, que foi preso na investigação envolvendo a JBS, e uma outro suspeito com “foro privilegiado” no Supremo Tribunal Federal (STF). Os fatos teriam sido omitidos na delação.

De acordo com nota da PGR, em uma das gravações, com  cerca de quatro horas de duração, Joesley Batista, dono da JBS, e Ricardo Saud, diretor do grupo, conversam sobre uma suposta atuação de Miller.

“Apesar de partes do diálogo trazerem meras elucubrações, sem qualquer respaldo fático, inclusive envolvendo o Supremo Tribunal Federal e a própria Procuradoria-Geral da República, há elementos que necessitam ser esclarecidos. Exemplo disso é o diálogo no qual falam sobre suposta atuação do então procurador da República Marcello Miller, dando a entender que ele estaria auxiliando na confecção de propostas de colaboração para serem fechadas com a Procuradoria-Geral da República. Tal conduta configuraria, em tese, crime e ato de improbidade administrativa”, diz a nota.

Rodrigo Janot também informou que vai pedir ao ministro do Supremo Edson Fachin, responsável pelas investigações da Lava Jato no STF, medidas para avançar na apuração do descumprimento do acordo. Fachin poderá decidir sobre a derrubada do sigilo das gravações. (Com informações da Abr, Site da Veja e Diário do Centro do Mundo)


Leia mais sobre: / / / Brasil / Destaques

Recomendado Para Você