Novidade • atualizado em 25/09/2023 às 17:40

Mounjaro, conheça o novo remédio para emagrecer e aprovado pela Anvisa

Com este, são três os medicamentos injetáveis e já aprovados para perda de peso no Brasil
O injetável, usado para tratar diabetes tipo 2, também utilizado de forma off-label, ou seja, para uma finalidade diferente da indicada em bula. (Foto: reprodução)
O injetável, usado para tratar diabetes tipo 2, também utilizado de forma off-label, ou seja, para uma finalidade diferente da indicada em bula. (Foto: reprodução)

O medicamento Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, usado para o tratamento de diabetes tipo 2 está liberado, agora, como remédio para emagrecer. A decisão foi da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ao aprovar o uso nesta segunda-feira (25). Utilizado como injetável, ele integra o grupo de “canetas emagrecedoras” no Brasil.

Aprovação vem no ritmo em que medicamentos do tipo começam a ganhar popularidade. Uma matéria da Folha de S.Paulo, por exemplo, lembrou quando, em 2022, o antidiabético Ozempic, da Novo Nordisk, viralizou no TikTok após bons resultados na perda de peso. este inclusive, também já foi aprovado pela Anvisa para o tratamentos de diabetes.

O Ozempic, inclusive, enfrentou problemas de abastecimento nas farmácias pelo mundo onde é vendido, o que mostra que além de funcionar, se tornou um negócio lucrativo para a indústria farmacêutica, que já é uma das que mais lucram no mundo.

Vale lembrar que um terceiro medicamento semelhante aos dois citados anteriormente, o Wegovy, também foi aprovado recentemente pela Anvisa e deve chegar ao mercado brasileiro em 2024. Assim como o Ozempic, ele tem como princípio ativo a semaglutida, mas é disponibilizado em doses maiores.

Ainda de acordo com a reportagem da Folha, todos os três medicamentos simulam efeitos de hormônios intestinais que atuam na sensação de saciedade e no metabolismo do corpo. “A diferença é que o Mounjaro, nome comercial da tirzepatida, imita a ação do peptídeo semelhante a glucagon 1, ou GLP-1, e o peptídeo insulinotrópico dependente de glicose; já Ozempic e Wegovy simulam apenas o GLP-1”, diz a matéria veiculada nesta segunda-feira (25).

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