Em vídeo publicado no Twitter, Monark alegou estar “muito bêbado” no momento da discussão sobre nazismo que aconteceu no episódio do Flow Podcast nesta segunda-feira, 7, e pediu perdão à comunidade judaica pelo posicionamento. “Falei de uma forma muito insensível com a comunidade judaica e peço perdão pela minha insensibilidade”, disse.
Mais cedo, num vídeo de quase nove minutos publicado em suas redes sociais, o youtuber condenou o nazismo como princípio ideológico discriminatório, mas insistiu na defesa da liberdade de expressão, que deveria garantir a existência de um partido nazista, assim como existem partidos comunistas. “Minha ideia é que o cara fale que ele é um idiota para que a gente possa saber que é um idiota”, afirmou. Monark também reclamou da “cultura do cancelamento” e do “assédio” aos patrocinadores do programa, que passaram a cancelar contratos com o Podcast.
“Vocês estão acabando com o debate. Não consigo ter mais conversas no meu programa”, disse o youtuber. “É muito perigoso quando as pessoas querem desvirtuar totalmente o debate e me caçarem e colocar como um monstro. Estou cansado. Está impossível se expressar na internet”. No vídeo, também reclamou que suas declarações foram tiradas de contexto.
Em vídeo publicado no seu canal no YouTube, o deputado federal e membro do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri (DEM-SP), disse que se deve “combater e repudiar” o nazismo e o comunismo, e que a melhor forma de se fazer isso é pelo debate aberto. “Quanto mais luz você jogar sob essa ideologia nefasta, melhor para combater e melhor para ter um consenso que (o nazismo) é extremamente bizarro, que não deve ser defendido por nenhuma pessoa”, afirmou.
No começo da tarde, o assunto “comunismo” se tornou um dos mais discutidos nos trending topics do Twitter brasileiro. Influenciadores do MBL resgataram vídeos do ativista marxista Jones Manoel, que fala em “ódio de classes” e relembraram o protesto realizado numa igreja em Curitiba neste sábado, 5. (Por Levy Teles–Estadão Conteúdo).
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