No epicentro da pandemia, o cargo de ministro da Saúde deve ser ocupado por uma médica ligada a Caiado. O atual titular, Eduardo Pazuello, pediu afastamento do cargo, segundo o Jornal O Globo deste domingo (14/03).
Em seu lugar, a médica goiana Ludhmila Hajjar tem sido cotada. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, a cardiologista já teria viajado para Brasília conversar com o presidente Jair Bolsonaro.
Aliados ligados ao Palácio querem um nome técnico e de referência médica e Hajjar preenche esses requisitos. O “efeito Lula” preocupa e não dá para se apostar em um nome interino como foi feito com Pazuello. Sua gestão, definida por alguns, foi desastrosa.
Como médica, ela também acompanha o governador Ronaldo Caiado (DEM) há mais de dez anos. Quando o democrata foi submetido à uma angioplastia em outubro de 2019, foi Ludmilla quem tocou todo o procedimento.
Durante a primeira onda da Covid-19, ela esteve com Caiado em uma videoconferência em que explicava a pandemia. Na ocasião, defendeu o isolamento social como meio de contenção ao coronavírus.