Economia • atualizado em 08/09/2021 às 21:24

Infraestrutura: por ora, não há previsão de bloqueios afetarem abastecimento

(Foto: Divulgação)
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O Ministério da Infraestrutura afirmou nesta quarta-feira, 8, que não há previsão, no momento, de que os bloqueios nas rodovias afetem o abastecimento de produtos no País. Em nota ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a pasta reafirmou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está agindo nos pontos de paralisação, com a expectativa de as mobilizações cessarem ainda nesta quarta. “Como ocorreu na dissolução do bloqueio de terça-feira, 7, à noite em refinarias de Minas Gerais. Não há, no momento, previsão de afetar o abastecimento”.

As manifestações organizadas por caminhoneiros na esteira dos atos de 7 de setembro preocupam setores, que têm receio de que os bloqueios possam desencadear crises de abastecimento pelo País. Como mostrou o Broadcast, a preocupação chegou às distribuidoras de combustíveis, que temem que faltem produtos como gasolina e óleo diesel nas próximas 12 horas desta quarta-feira.

Esse medo também foi manifestado pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). Em nota de repúdio aos bloqueios, a entidade que representa transportadoras afirmou que as paralisações poderão causar sérios transtornos à atividade de transporte realizada pelas empresas, com graves consequências para o abastecimento de estabelecimentos de produção e comércio.

Em nota divulgada mais cedo, o Ministério de Infraestrutura informou que a PRF está atuando para desmobilizar bloqueios de estradas realizados por caminhoneiros e que a previsão é garantir o livre fluxo nas rodovias, com a tendência de fim das mobilizações, até às 00h desta quinta-feira, 09.

Segundo informações da PRF, até às 14h30, foram registrados pontos bloqueados em quatro Estados, com a maior parte concentrada no Estado de Santa Catarina. Os demais Estados não foram informados, mas, de acordo com a pasta, a Polícia atua em todas as localidades identificadas para garantir o livre fluxo.

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Por Amanda Pupo – Estadão Conteúdo

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