Brasil • atualizado em 08/11/2022 às 20:34

Descoberta de variante da Covid-19 acende alerta para nova onda no Brasil

(Foto: Divulgação)
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Os casos de Covid-19 no Brasil voltaram a crescer nos últimos dias. Até a última segunda-feira (7) o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde registrou 1.077 novos casos e 6 mortes em decorrência da doença. O que levanta um alerta as autoridades de saúde é a descoberta de uma nova variante do coronavírus chamada de BQ.1, identificada no Rio de Janeiro.

No dia 20 de outubro deste ano, a variante já havia sido identificada no Amazonas e de acordo com a unidade da Fiocruz no estado, o que fortalece a suposição de que ela circula em diferentes locais do país.

Em entrevista à BBC News Brasil, o Secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, disse que a paciente diagnosticada com a nova variante, tem 35 anos, moradora da zona norte e sem segue sem sintomas graves. De acordo com o secretário a paciente está com a quarta dose da vacina, assim, faz com que os sintomas sejam leves.

Em todo mundo a nova onda já avançou em três continentes, sendo na Ásia, Estados Unidos e Europa. No Brasil, São Paulo segue sendo o Estado com maior número de casos e de mortes.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre as capitais, a cidade do Rio de Janeiro foi a que teve um número maior no aumento de casos nas últimas semanas epidemiológica com um total de 2202 pessoas infectadas. Na sequência, Recife apresenta 1333, Goiânia 611, Manaus 506 e São Paulo 479.

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Sintomas da BQ.1

derivada da variante ômicron, os sintomas da BQ.1 continuam sendo os mesmos para a maioria dos pacientes como dor de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.

Os especialistas chamam atenção para os cuidados pessoais nas próximas semanas. Com a aproximação das festas de final de ano e das confraternizações da Copa do Mundo de Futebol, o aumento de casos já é algo esperado, mas medidas de contenção, como o uso de máscara e atualização das doses da vacina, são essenciais para reduzir o número de mortes e hospitalizações pela doença.


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