A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagraram na manhã desta quinta-feira (29), uma operação que cumpre 32 mandatos de busca e apreensão, sendo 11 de prisão contra bolsonaristas suspeitos de participarem de atos de vandalismo e tentativa de invasão à sede da PF em Brasília, no último dia 12 de dezembro.
Ainda na manhã de hoje, três bolsonaristas que frequentavam atos no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), foram presos.
- Klio Damião Hirano – que participava no acampamento do QG do Exército em Brasília, foi preso ainda na noite de quarta-feira (28)
- Átila Mello – se apresenta como pastor e foi preso no Rio de Janeiro
- Joel Pires Santana – também pastor evangélico e foi preso em Rondônia.
Além do Distrito Federal as corporações cumprem as ordens nos seguintes estados: Rondônia; Pará; Mato Grosso; Tocantins; Ceará; São Paulo e Rio de Janeiro.
Em coletiva de imprensa realizada no edifício-sede da PF, as corporações detalharam que os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “A PF cumpriu um mandado de prisão de um cidadão indígena [José Acácio Serene Xavante] no dia 12 de dezembro. Logo após essa prisão, houve uma tentativa de invasão ao prédio da PF. Aparentemente, para tentar o resgate desse preso.
A partir disso, houve uma reação dos policiais para reprimir essa tentativa de invasão e ocorreu o recrudescimento. Os manifestantes começaram atos violentos de depredação tanto de patrimônio público quanto particular”, explicou o diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira.
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Uma das três prisões efetuadas até o momento foi feita em Brasília. As investigações apontam que os demais suspeitos já deixaram o DF. A princípio, como se trata de prisão temporária, os alvos serão levados para a superintendência da PF de cada estado.
Os suspeitos podem responder pelos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão. (Com informações da Agência Brasil).