Brasil • atualizado em 26/10/2021 às 19:18

Após dois meses foragido, Zé Trovão se entrega à Polícia Federal

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

Marcos  Pereira Gomes, o bolsonarista conhecido como Zé Trovão, se entregou a Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (26) em Joinville, Santa Catarina. Zé Trovão estava foragido há quase dois meses.

Zé Trovão é um dos líderes bolsonaristas na categoria dos caminhoneiros, ele foi alvo de uma ordem de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, decretada no início de setembro. Na ocasião, de acordo com o mandado Zé Trovão estava incitando violência e atos antidemocráticos nas manifestações de 7 de setembro.

Antes de retornar ao Brasil, Zé Trovão teria viajada do México para o Peru na semana passada. O caminhoneiro ainda teria passado o último fim de semana com a família até decidir se entregar. A defesa vai pedir que a prisão preventiva seja convertida em medidas cautelares e que ele fique em prisão domiciliar.

Através de um vídeo divulgado em seu Telegram, o caminhoneiro informou que iria se entregar.  “Nesse 26 de outubro, eu me entreguei à Justiça brasileira, me apresentei à Justiça brasileira, porque, como diz o nosso hino, verás que um filho teu não foge à luta. E eu jamais iria abandonar o povo brasileiro”, afirmou.

Fuga de Zé Trovão para o México

Zé Trovão é um dos principais personagens envolvidos na incitação de atos antidemocráticos do Dia da Independência. Ainda não se sabe como e com quais recursos o bolsonarista escapou das buscas da Polícia Federal. Segundo os investigadores,  é possível que ele já estivesse fora do país no dia das manifestações de 7 de setemmbro.

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Durante sua fuga, o caminhoneiro manteve os ataques ao Judiciário e aos contrários ao governo do presidente Jair Bolsonaro, por meio do Telegram. Ele dizia que estava escondido na casa de um amigo, no México.

Zé Trovão também apareceu ao lado do cantor e ex-deputado Sérgio Reis e parlamentares apoiadores de Jair Bolsonaro. Em 29 de agosto, tornou-se alvo de uma investigação da Procuradoria-Geral da União (PGR), e sua prisão preventiva foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, em 3 de setembro, por envolvimento em atos antidemocráticos.

*As informações são do jornal Correio Braziliense desta terça-feira (26)

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