Aparecida de Goiânia • atualizado em 06/03/2021 às 15:49

Transporte coletivo pode ser suspenso em Goiânia e região

Paralisação do Transporte Coletivo está sendo discutido em reunião nesta manhã (06)
Paralisação do Transporte Coletivo está sendo discutido em reunião nesta manhã (06)

A proposta dos empresários em paralisar o transporte coletivo para a retomada do comércio já na próxima semana ganhou corpo entre os prefeitos da Região Metropolitana e pode virar uma realidade em um novo decreto, segundo apurou a reportagem do blog neste sábado (06/03). O martelo deverá ser batido ainda hoje, mas não há consenso.

Se fazem presentes na reunião os prefeitos de  de Aparecida de Goiânia, Abadia de Goiás, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Goianira, Goiânia, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade. Após a reunião que deverá seguir durante à tarde, os prefeitos não irão conceder entrevistas mas o secretário de Saúde da capital, Durval Pedroso, conduzirá uma coletiva com veículos de imprensa. O horário ainda não foi divulgado.

Sem Caiado, alguns exigem um representante do Governo Estadual, haja vista que existem algumas delimitações que perpassam a gestão estadual, como o transporte metropolitano e à Metrobus, responsável pela linha do Eixo Anhanguera e que além da Avenida que leva o seu nome, chega à Senador Canedo, Goianira e Trindade. 

A reportagem apurou que a proposta dos empresários de suspenderem o transporte coletivo por uma semana ganhou corpo entre os prefeitos. A proposta foi feita pelo presidente da Fecomércio, Marcelo Baiochi e consiste em barrar por uma semana o transporte coletivo em Goiânia. Os proprietários dos estabelecimentos iriam cuidar da logística de ida e volta dos funcionários ao trabalho. “Nós vamos proporcionar aos funcionários que cheguem ao trabalho. Quem tem carro, faz uma rota, e ele faz o transporte e trás os funcionários que estiverem perto. O vale transporte pode ajudar na gasolina. E aquele que não tem como chegar à sua porta, fará o home office. Menor será o prejuízo proporcionar esse transporte, do que continuar fechado, sem poder faturar”, destacou Baiochi em comunicado enviado à imprensa.

A tese dos empresários é que dentro dos ônibus a aglomeração é inevitável e, por isso, o transporte individual seria mais apropriado. Marcelo Baiocchi também destacou que houve a apresentação de um toque de recolher durante a semana e mais rígido aos sábados e domingos. “Nas nossas propostas, temos levado várias sugestões, como o fechamento total das cidades das 22h da noite às 05h da manhã, não funcionar de sábados às 22h até a segunda às 05h da manhã”, pontuou.

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Com a proposta, concessões na abertura de alguns serviços não-essenciais seriam promovidas, apesar da preocupação de técnicos da Secretaria de Saúde na capital, haja vista que a ocupação dos leitos de UTI está em 96,17%, mesmo após a implantação de novas salas de tratamento intensivo. A expectativa era fazer a reabertura do comércio se a ocupação estivesse igual ou abaixo de 70%, algo que não aconteceu. 

Ainda ontem (05/03), 11 postos de saúde municipais fizeram a testagem em massa e a taxa de casos confirmados em alguns locais chegou a 24,6%. Os números de testes positivos têm crescido constantemente. Apesar de, tanto Cruz como Mendanha, estarem sempre em diálogo e ouvirem as demandas dos empresários, o cenário é preocupante. 


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