Aparecida de Goiânia • atualizado em 16/04/2021 às 14:04

Secretário de Aparecida destaca que o escalonamento foi fundamental para reduzir casos de covid-19

Prefeito Gustavo Mendanha e secretário Alessandro Magalhães. O modelo de escalonamento teria sido relevante no combate à pandemia. Foto: Rodrigo Estrela.
Prefeito Gustavo Mendanha e secretário Alessandro Magalhães. O modelo de escalonamento teria sido relevante no combate à pandemia. Foto: Rodrigo Estrela.

O secretário de Saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, aponta quais foram as medidas que levaram à queda de casos de covid-19 no município, além da diminuição da taxa de ocupação de leitos por pacientes vítimas do coronavírus. O secretário destaca que o modelo de escalonamento adotado por Aparecida foi importante no combate à doença.

“Principalmente três resultados: o primeiro é a taxa de transmissão o nosso RE hoje está na faixa 0.98, quando a gente iniciou ele chegava a 1.3, então a gente percebeu uma desaceleração que resultou numa redução da pandemia no município. O segundo é a taxa de ocupação no leito de UTI, onde Aparecida lá naqueles primeiros 14 dias chegou a ter uma taxa próxima de 100% e que hoje ela tá numa média em torno de 75%. E o terceiro é que a gente percebeu um índice de positividade do PCR, hoje a média é de 20% e lá no início era de 31%. A média móvel mostra uma redução nos últimos sete dias de 18%. Então esses três pontos mostram que a gente conseguiu com os escalonamentos conter a transmissão do vírus no município, desacelerar a pandemia e desafogar o sistema de saúde municipal”, explica o secretário em reportagem ao Diário de Goiás.

O titular da Secretaria de Saúde de Aparecida detalha que o escalonamento no município propicia um acompanhamento da pasta no rastreamento da doença e com isso facilita tomar as medidas necessárias.

“Os dados mostram que são bem palpáveis, e o que a gente percebe com esse modelo de Aparecida é que há uma previsibilidade que a gente tem, é possível enxergar o que podemos fazer, como se comportar e também a adesão, a gente percebe uma adesão maior com o escalonamento em detrimento a outro modelo, então isso nos ajuda a manter o distanciamento”, pontua.

Questionado se o mês de abril será melhor que o mês de março, que foi o pior em todo o Brasil com altos números de casos e de mortes, o secretário diz que a expectativa é essa.

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“A expectativa nossa é essa, agora a gente tem um cenário que a gente tá monitorando, que é somente até o momento que é o feriado da Páscoa e também o momento daqueles 14 dias que o estado de Goiás viveu quase por completo e isso pode impactar no mês de abril aqui dentro de Aparecida, até porque nós somos limítrofes com outros municípios”, esclarece.

Alessandro Magalhães ressalta para uma característica preocupante que é a variante predominante em Goiás que,s egundo ele, é mais letal, inclusive para pessoas mais novas.

“Um ponto a ser levado em consideração é que essa nova variante é mais letal, tem acometido pacientes mais jovens e tem matado mais”, afirma o secretário.

O gestor informa também que tudo indica que a diminuição dos números relacionados à pandemia pode-se dizer que se foi devido à vacinação.

“Isso ainda precisa de um estudo, mas olhando a gente percebe que a vacinação impactou nos casos de internações desses idosos, a gente percebe um número menor na demanda por leitos para a faixa etária de 80, 70 anos para cima, isso eu credito à vacinação”, completa.


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