Destaques • atualizado em 06/01/2022 às 19:59

Primeira morte no Brasil pela ômicron é registrada em Aparecida de Goiânia

A confirmação do primeiro óbito ocorre exatamente dez dias após a declaração de transmissão comunitária em Aparecida. (Foto: Divulgação).
A confirmação do primeiro óbito ocorre exatamente dez dias após a declaração de transmissão comunitária em Aparecida. (Foto: Divulgação).

A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia, registrou, nesta quinta-feira (6) o primeiro óbito pela variante ômicron por meio de sequenciamento genômico. O registro se torna a primeira vítima do Brasil.

A vítima é um senhor de 68 anos,  portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial. De acordo com SMS, ele estava internado em unidade hospitalar. O paciente era contactante de um caso que a pasta já havia confirmado como infecção pela variante. O homem estava vacinado com três doses.

A confirmação do primeiro óbito ocorre exatamente dez dias após a declaração de transmissão comunitária em Aparecida. Até o momento, 2.386 sequenciamentos já foram realizados na cidade, que já confirmou 55 casos de Ômicron. A prevalência da variante alcançou a casa dos 93,5%.

Vigilância constante

Gustavo Mendanha, prefeito de Aparecida de Goiânia, lamentou a confirmação do primeiro óbito e chamou a atenção da população para as medidas de prevenção. “Determinei a ampliação do Programa de Vigilância Genômica para que possamos acompanhar o avanço de qualquer nova variante e hoje, com tristeza, recebi a notícia da primeira vítima fatal da ômicron”, declarou.

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Gustavo lembra que nos dois últimos anos “perdemos parentes e amigos e a dor é imensa. Por isso, uma informação de óbito por covid-19 sempre vem com muita consternação”. Contudo, segundo o gestor, as mais de 825 mil doses de vacinas aplicadas colocam Aparecida em uma situação diferente de combate ao vírus. “Estamos mais fortes e preparados, mas precisamos manter a atenção e as medidas de prevenção”, destacou.

O secretário de Saúde, Alessandro Magalhães,  explica que a vacinação é muito importante porque reduz as chances de complicações e óbitos, mas que deve estar acompanhada do uso da máscara, da correta higiene das mãos e do distanciamento social sempre que possível. “Nós perdemos um paciente vacinado, mas que tinha problemas crônicos de saúde, que são importantes fatores de risco da covid-19. Infelizmente, ele não resistiu. Uma vida perdida em meio a milhares salvas pela imunização”,

Ainda de acordo com o secretário, Aparecida segue monitorando cuidadosamente a situação, atenta a quaisquer alterações no cenário da pandemia: “Nossa estratégia permanece aquela indicada pela OMS: testar, monitorar, cuidar e vacinar”.

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