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Prefeitura de Aparecida implementa solução biológica para o combate ao mosquito da dengue

A Prefeitura de Aparecida, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, iniciou a implementação uma solução biológica para combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e outras arboviroses.

O município, na região metropolitana de Goiânia, está adotando a tecnologia Aedes do Bem™ – uma solução biológica eficaz que usa mosquitos Aedes Aegypti machos autolimitantes para combaterem a própria espécie, funcionando como um larvicida fêmea-específico e controlando as fêmeas que picam e transmitem doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

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A Caixa do Bem PRO, voltada para tratar áreas amplas, é reutilizável e será instalada em áreas públicas do município. Já a Caixa do Bem MINI é reciclável e será doada para moradores para complementar as ações de controle do mosquito em suas residências. A instalação das caixas Aedes do Bem™ PRO teve início hoje por agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Prefeito Vilmar Mariano implanta primeira Caixa do Bem para o controle da espécie (Foto: Rodrigo Estrela)

“Essa é uma tecnologia que vem para cooperar com os trabalhos dos agentes de endemias da Secretaria de Saúde e proteger a vida das pessoas. Claro que o morador consciente não deixará de fazer a sua parte no cuidado com o seu quintal. É importante que todos façam a sua parte e contribuam com medidas de prevenção. A Caixa do Bem é mais uma solução estratégica para controlar a espécie e reduzir índices alarmantes de doenças transmitidas pelo mosquito”, afirmo o prefeito Vilmar Mariano.

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O Aedes do Bem™ age especificamente no controle do Aedes aegypti e não afeta outras espécies de insetos benéficos ao meio ambiente, como abelhas, borboletas e joaninhas; não causam nenhum dano às pessoas e aos animais; não são tóxicos e nem alergênicos; não se concentram ao longo da cadeia alimentar e não causam efeitos adversos quando consumidos por outros animais.

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“Essa é uma solução que propõe a diminuição das fêmeas e, logicamente, a redução de doenças transmitidas pelo mosquito. Portanto, é uma tecnologia que chega para cooperar com os serviços já realizados na cidade e serão colocadas em 10 bairros com maior número de casos de infestação da espécie”, afirma a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Aparecida, Valéria Pettersen.

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Secretária de Meio Ambiente, Valéria Pettersen, destaca importância da solução biológica (Foto: Rodrigo Estrela)

Os bairros que receberão as caixas Aedes do Bem™ PRO são: Setor Buriti Sereno, Setor Santa Luzia, Jardim Olímpico, Independência Mansões, Jardim Tiradentes, Setor Garavelo I, Setor Expansul, Setor Colina Azul, Bairro Independência e Setor Serra Dourada I. Ao longo do tratamento de 4 meses, 12 mil caixas Aedes do Bem™ PRO serão instaladas em bairros da cidade e outras 54 mil caixas Aedes do Bem™ MINI serão distribuídas aos moradores durante eventos na cidade.

Durante quatro meses, as caixas desempenharão um papel ativo na redução da população de mosquitos transmissores, contribuindo significativamente para a proteção da saúde pública em todo o município.

“Assim que os machos atingem a fase adulta, em cerca de 10 a 14 dias, voam das caixas para o ambiente urbano, procurando ativamente e acasalando com as fêmeas do Aedes aegypti. Ao serem ativados com água limpa, os ovos eclodem e os mosquitos machos se desenvolvem no interior da Caixa do Bem. Deste cruzamento, apenas os descendentes machos chegam à fase adulta. O resultado é a queda do número de fêmeas, e, consequentemente, o controle populacional da espécie”, afirma a bióloga Luciana Medeiros, representante da Oxitec.

Bióloga Luciana Medeiros explica solução biológica aplicada na Caixa do Bem (Foto: Rodrigo Estrela)

A Caixa do Bem, desenvolvida pela multinacional de biotecnologia Oxitec, fundada na Universidade de Oxford, na Inglaterra e presente no Brasil desde 2011, está em comercialização desde 2021. A solução foi aprovada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em 2020, após 3 anos de projeto-piloto no município de Indaiatuba, em São Paulo.

Cada solução protege uma área de 5 mil metros quadrados ao seu redor. Isso significa que, mesmo que um morador não tenha uma caixa em seu quintal, ele estará protegido pela ampla área coberta pelas caixas instaladas nos arredores.

“Essa iniciativa visa não apenas mitigar os riscos de infestação pelo Aedes aegypti, mas também garantir a segurança e o bem-estar de toda a comunidade de Aparecida de Goiânia”, conclui o superintendente de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, Gustavo Assunção.

Agentes de endemias do município vão instalar Caixas do Bem e orientar população (Foto: Rodrigo Estrela)
Redação - Altair Tavares: