O prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), está avaliando a possibilidade de rever ou cancelar o contrato com a empresa responsável pela instalação dos totens de segurança na cidade. Durante uma visita a diversas regiões nesta sexta-feira, 3, o prefeito criticou o custo elevado do serviço, que considera desproporcional aos benefícios apresentados.
“É um milhão e meio de reais por mês para 101 totens, cada um custando 14.850 reais por mês. Eu, sinceramente, acho um absurdo, um absurdo, não concordo”, afirmou Leandro Vilela.
Ele comparou os valores pagos à manutenção dos equipamentos com os salários de agentes de segurança pública, destacando a disparidade. “Não tem nenhum guarda municipal que recebe esse valor, não tem um policial militar que recebe esse valor. É impressionante. Então, nós vamos cortar. Esse é um dos que nós vamos cortar e tantos outros contratos, tantas outras coisas que têm acontecido na gestão que nós vamos eliminar”, enfatizou.
Na época do lançamento dos totens, o então secretário de Segurança Pública do município, Jorge Marreiros, havia defendido a eficácia dos equipamentos. Ele destacou resultados práticos, como o auxílio prestado a um homem com princípio de infarto: “Esse equipamento já se mostrou valioso para o monitoramento da nossa cidade e a facilidade de auxiliar a população em um momento de emergência. Com eles, nós já conseguimos socorrer um homem que estava em princípio de infarto, parou o carro e conseguiu pedir ajuda”, afirmou Marreiros na ocasião.
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