Criado há cerca de três anos, o Sistema Municipal de Emprego (SIME) de Aparecida de Goiânia realiza, de forma semanal, a oferta de centenas de vagas de trabalho. De acordo com o titular da Secretaria do Trabalho, Jeferson Carvalho, trata-se de uma metodologia que atua de forma independente, com o intuito não apenas de encaminhar, mas manter o trabalhador no mercado.
O município, que também recebe vagas e candidatos de cidades vizinhas, investe, ainda, de acordo com o secretário, em cursos de qualificação profissional, “para que essas pessoas possam ser qualificadas e ter um resultado acima da média dentro da empresa que que ela for trabalhar”.
“Temos um setor de captação e uma equipe que faz os feedbacks. Diversas empresas são cadastradas conosco. Tornamos as oportunidades visíveis e acessíveis para a população. As pessoas que têm interesse nos procuram e a gente faz o encaminhamento para as empresas, seguido de um acompanhamento, com retorno tanto com a empresa, para saber qual foi a experiência de ter recebido esse candidato, quanto com o candidato, para que essa pessoa possa retornar, caso não tenha conseguido aquela vaga, e a gente possa encaminhá-la a um outro processo seletivo”, explica.
O relatório solicitado pela reportagem com relação à taxa de contratação, entretanto, aponta para o percentual total anual de 14,3%. Os números, tanto de vagas ofertadas, quanto de trabalhadores contratados são maiores durante os primeiros meses do ano. Conforme o documento, janeiro contou com a oferta de 818 vagas e 241 contratados, uma taxa de 29,5%. Em fevereiro o número de vagas foi de 1.172, com 263 contratações e o percentual de 22,4%. Já o mês de março, contou com a oferta de 1.065 vagas e 151 (14,2%) contratados, seguido de abril, com 1.127 vagas e 170 (15,1%) contratados.
Jeferson Carvalho explica, porém, não tratar-se de um número concreto. “Essa estatística é feita pela própria secretaria. A gente não consegue fazer com os dados precisos, porque o feedback ainda não é feito 100%. Essa foi a taxa que conseguimos apurar, de forma interna, e não os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). O percentual é bem maior que isso, mas podemos dizer que é um valor aproximado”, disse. “Estamos melhorando o nosso sistema, para que a gente possa ter 100% de afirmação com relação a esses dados”, salientou.
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