Aparecida de Goiânia • atualizado em 17/07/2020 às 17:17

Bebê de dois meses recebe alta após 22 dias internada em Hospital de Aparecida

Maria Clara recebeu alta humanizada após 22 dias internada
Maria Clara recebeu alta humanizada após 22 dias internada

A pequena Maria Clara de Aguiar, de dois meses, recebeu alta na nesta quinta-feira (16/07), após ficar internada por 22 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Municipal de Aparecida (HAMAP). A bebê deu entrada na unidade de saúde com quadro de laringomalácia, distúrbio caracterizado pelo colapso das cartilagens laríngeas durante a inspiração, com obstrução da glote.  

A saída de Maria Clara do hospital foi marcada com uma ação lúdica e humanizada promovida pela equipe multiprofissional da UTI. “A Maria Clara é uma paciente que nos quase três meses de vida passou praticamente internada na UTI, a mãe dela veio pro HMAP muito ansiosa em função disso, pois é muito angustiante a criança ter toda a vidinha dela na UTI”,  explica a pediatra Larissa Araújo.

De acordo com a médica, a pequena Maria Clara passou por dias difíceis na internação e fez vários exames. “Nós decidimos dar uma alta humanizada, lúdica para ela. Reunimos toda equipe multidisciplinar para ensinar a mãe todos os cuidados que são necessários em casa com uma paciente prematura, para mãe sair do hospital segura da alta e que ela vai conseguir cuidar da filha, independente de todos os diagnósticos. A equipe ensinou a mãe como administrar os remédios, como posicionar a bebê para dormir e para mamar. É muito bacana esse vínculo entre equipe, paciente e família”, afirma.

Com a ação humanizada, a mãe pôde tirar todas as dúvidas em relação aos cuidados com a filha e se sentiu acolhida e segura. “Ela sentiu que tem uma equipe com quem contar, não só com quem ela contou durante a internação, mas com quem ela pode contar, caso precise, depois da alta”, relata a médica.

Para a psicóloga da UTI pediátrica, Nayara Ruben o atendimento humanizado está vinculado à criação e manutenção do vínculo entre a mãe e o bebê. “Durante toda a internação a gente trabalha no sentido de manter e fortalecer esse vínculo. Com a alta humanizada, a intenção é deixar essa mãe o mais segura possível com a filha em casa. Nosso intuito foi preparar mãe para enfrentar o que vem pela frente e nos colocar como uma rede de apoio, o que é importante neste momento. Mesmo recebendo alta a psicologia está a disposição com atendimentos ambulatoriais para a família, caso precisem de um apoio ou acolhimento”, finaliza.

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