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Aparecida fará testes para diagnóstico de Covid-19 em domicílio

Testes rápidos serão aplicados em casa. (Foto: Enio Medeiros)

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia começa nesta quarta-feira (6) a realizar testes para detecção do novo coronavírus nas casas das pessoas. O processo faz parte de um inquérito epidemiológico, realizado em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Serão aplicados 1.200 testes rápidos (IGg e IGm) para detectar se a pessoa produziu anticorpos para o Sars-CoV-2 e, portanto, já teve contato com o patógeno. A escolha dos testados será por sorteio. A pesquisa servirá para entender a circulação do vírus em Aparecida e definir estratégias de combate mais eficazes. Os primeiros resultados sairão em 15 dias.

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Segundo a coordenadora de Gestão e Inovação em Saúde da SMS, Érika Lopes, o teste é feito a partir da coleta de uma gotinha de sangue da ponta do dedo do entrevistado. “Esse material é colocado sobre a superfície do teste, que indicará se a pessoa teve contato com o Sars-CoV-2 e se já desenvolveu anticorpos para a doença. Enquanto o resultado do exame – que leva cerca de quinze minutos para ficar pronto – não sai, será aplicado um questionário com perguntas importantes para as análises estatísticas e projeções epidemiológicas”, afirmou.

Segundo ela, pesquisadores da UFG serão os responsáveis pela definição da metodologia do estudo e pela avaliação estatística dos resultados.

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Para o secretário de Saúde Alessandro Magalhães, que também preside o Comitê Municipal de Prevenção e Enfrentamento ao novo Coronavírus, a proposta é que a testagem aleatória reflita como está a circulação do vírus na cidade, visto que abrangerá pessoas assintomáticas.

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“O prefeito Gustavo Mendanha determinou a realização desse estudo porque ele entende que é importante termos mais dados para a estruturação de novos leitos e até mesmo para debatermos medidas apropriadas para uma futura flexibilização do isolamento social e a gradativa reabertura das atividades da cidade, quando for possível. Assim, a ideia é realizar ciclos de testagem aleatória a cada 15 dias, para acompanharmos a evolução da contaminação e estarmos sempre bem subsidiados em nossas decisões”.

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Rafael Tomazeti: